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"Chase the Dark": a importância do Céu Escuro


Olá! Você sabia? Mais de dois terços da população mundial vive atualmente sob céus noturnos altamente poluídos! Este tipo de poluição é causada hoje pelos fortíssimos equipamentos de iluminação em LED instalados principalmente de forma errada em áreas externas - vias públicas e construções grandiosas nas grandes metrópoles e cidades muito ricas, que desejam sempre ostentar suas principais edificações com o máximo de iluminação artificial noturna. 

Todo o excesso de luz em LED que estamos vendo agora por exemplo ao caminharmos à noite em grandes centros urbanos ou, pelos celulares nas imagens dos satélites, está cobrando um preço a ser pago principalmente pelos seres vivos do planeta. Então, vamos aos fatos!


POLUIÇÃO LUMINOSA

A poluição luminosa no mundo hoje é algo tão grave quanto aquelas verificadas há décadas no ar, nas águas, nos mares, nos alimentos, nos equipamentos eletrônicos etc. E esta poluição luminosa já está causando impactos na saúde de diversos seres vivos. 

Nos seres humanos por exemplo, o excesso de luz em LED tanto em ambientes internos quanto externos tem dentre os vários efeitos negativos, também o de alterar drasticamente o ritmo circadiano das pessoas, atrapalhando muito os períodos de sono e comprometendo então por isso não só a sua produtividade e aprendizado como até, encurtando a vida dos muito afetados - conforme revelaram pesquisas mais recentes sobre a privação severa do sono.

Em biodiversidades locais como as de árvores, animais terrestres, pássaros e peixes os períodos de atividades biológicas são altamente significativos, como no forrageamento (busca de alimentos), reprodução e períodos migratórios. O LED mal projetado próximos à estas áreas desarranja todo este sistema biológico!

O atual excesso de luz noturna está sim mudando para pior o ritmo da vida na Terra! Mas, não pense que foi sempre assim. 

Bendita luz do luar

A humanidade e demais criaturas terrestres tinham séculos atrás apenas a Lua como seu principal farol noturno. E ainda hoje, a Natureza é beneficiada em seus biomas com a luz emitida por exemplo pela lua cheia, que fornece céu claro iluminado especificamente por cerca de 0,2 lux - nível mais do que suficiente para uma visão natural brilhante. Paisagens enluaradas (livres da poluição luminosa artificial) experimentadas por animais selvagens noturnos são em geral muito menos prejudiciais a biodiversidade do que aquelas provenientes de brilhantíssimas metrópoles ou grandes cidades. O brilho típico do luar noturno é portanto um parâmetro natural importante aos ritmos biológicos na maioria das espécies. 



A superfície da Terra em relação à distância da Lua tem um menor efeito sobre a iluminância emitida no planeta porque, a Lua é ligeiramente menor no céu por estar bem longe. E o aumento da poluição do ar e um céu nublado também podem reduzir mais drasticamente esta iluminação natural lunar. A quantidade de luz visível na superfície da Terra à noite também pode variar naturalmente ao longo do mês, como resultado do ciclo lunar. Esta mudança tem efeitos profundos no comportamento de muitas plantas e animais, especialmente se viverem em ambientes de marés.

O brilho da 'superlua' em 14 de Novembro de 2016 por exemplo, teve uma iluminância lunar natural com cerca de 0,05 a 0,1lux em latitudes temperadas durante o verão. Porém, na contramão de toda esta movimentação luminosa noturna da Lua que ocorre no planeta, uma iluminação artificial pública típica criada pelo homem fornece um nível de iluminação excessivo entre 10 e 60 lux! Isto se dá porque fontes 'superbrilhantes' em LED são usadas para tornar a área entre postes, 'brilhante o suficiente' para a visão humana. Mas na maioria das vezes isto deixa estas áreas nos postes muito, mas muito mais brilhantes do que realmente elas deveriam ser! Configurações erradas na iluminação pública e privada aumentam a distância de visibilidade das fontes de luz, interrompendo as atividades dos animais e aumentando significativamente a área de iluminação desperdiçada. Também, muitos animais são sensíveis a luz UV (Ultra Violeta), usadas criteriosamente por eles para escolher seus parceiros ou no reconhecimento de flores para a polinização. Logo, fontes de luz que emitam UV abundantemente devem ser evitadas. As tartarugas marinhas por exemplo não nidificam (criam ninhos) em áreas iluminadas com lâmpadas brancas de vapor de mercúrio. Mas não têm problemas maiores com as lâmpadas LED de espectro bem mais estreito - ou ajustáveis especialmente para os períodos de sua desova nas praias. Já existem inclusive em várias partes do mundo, áreas de céu escuro implantadas especialmente para proteger os filhotes das tartarugas e assim, impedir que eles sejam desorientados por uma iluminação artificial excessiva ou colidam com pássaros acidentalmente. 

Legislações mais rígidas

Ainda sobre este assunto das tartarugas, em Julho de 2020 replicamos uma notícia via CodluxNews sobre as primeiras penalidades aplicadas nos EUA às áreas irregulares. Leia abaixo: 



 
JUÍZA MULTA CONDOMÍNIOS DA FLÓRIDA POR VILOAÇÕES AMBIENTAIS DE SUA ILUMINAÇÃO AS TARTARUGAS MARINHAS

Imagem: a magistrada Myrnabelle Roche durante a aplicação da lei, fala durante audiência em 28 de Julho de 2020.

A magistrada Myrnabelle Roche emitiu US$ 4.000 em multas na terça-feira contra vários condomínios de Marco Island (Flórida, Estados Unidos) por estes violarem as restrições de iluminação durante a estação das tartarugas marinhas. Em termos gerais, os edifícios localizados nas praias locais devem desligar as luzes exteriores visíveis da praia após as 21hs de 1º de Maio a 31 de Outubro ou, substituí-las por alternativas de baixa intensidade, evitando assim a desorientação das tartarugas marinhas, de acordo com o código da cidade. Também de acordo com a lei, todas as janelas e portas visíveis da praia devem ser pintadas ou cobertas com cortinas ou persianas. A juíza emitiu multas que somam US $ 2.000 a todas as quatro torres dos condomínios localizados em Seaview Court. Oficiais viram várias luzes de apartamentos nas Torres acesas, conforme relato em audiência do dia 28 de Julho de 2020. Samantha Castro, gerente de um dos condomínios multados, disse que seu condomínio está quase na metade da substituição dos vidros das janelas por algo que seja mais apropriado para a temporada de tartarugas marinhas e que existem no residencial placas nas áreas comuns alertando os moradores sobre as restrições de iluminação. "Conversamos com cada um dos proprietários que causaram as violações", disse Castro. Os responsáveis pela aplicação do código emitiram 41 notificações por violação as regras de iluminação das tartarugas marinhas no ano passado, num aumento de quase 37% em relação a 2018, quando foram emitidos 30 avisos. A luz artificial pode impedir as tartarugas marinhas de desembarcarem na praia para formarem seus ninhos (nidificar), fazendo-as retornar ao oceano sem nidificação - algo que os biólogos chamam de rastreamento falso. As luzes também podem desviar os filhotes, colocando-os em risco em estacionamentos e ruas movimentadas quando tentam retornar ao oceano, de acordo com o site da Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida. Na semana passada, o Condado de Collier registrou 159 rastreamentos falsos em Marco Island, 25 a menos que no ano passado. Os principais meses de nidificação vão de maio a outubro, de acordo com a FWC.

"Se você pode ver sua sombra na praia à noite, é sinal de que a luz está muito forte",

diz um alerta no site da cidade, que também orienta: como diminuir então as desorientações das tartarugas marinhas?

- Desligue todas as luzes desnecessárias 
- Feche as persianas e cortinas 
- Proteja as fontes de luz 
- Aplique tonalidade baixa nas janelas 
- Não use iluminação decorativa do lado da praia 
- Plante 'amortecedores' de vegetação entre as fontes de luz e a praia 
- Não use lanternas ou flash fotografia na praia à noite


Fontes: Edison Report, City of Marco Island, Marco News

Céu poluído, céu limpo

Na imagem abaixo você vê o efeito da poluição luminosa - também chamada de SkyGlow - em Istambul, uma grande cidade da Turquia que fica entre a Europa e a Ásia. Observe como a iluminação artificial cria uma 'névoa de luz' gigante, subindo em direção ao céu. O observador que fez esta imagem ainda conseguiria, do ponto onde esteve, ver estrelas à noite. Mas, quem estivesse dentro da cidade de Istambul jamais as veria, pelo simples fato desta poluição luminosa toda impedir poder enxergá-las com a ausência da escuridão plena. 



Já em Cranborne Chase (imagem abaixo), uma reserva de observação para o céu escuro localizada na Grã-Bretanha, a situação seria  um pouco melhor devido a esta área ser ainda hoje amplamente livre de iluminação artificial externa noturna. O céu estrelado no local é muito melhor observável do que em Istambul. 



Em localidades remotas como a Groelândia (na imagem abaixo, sob o efeito luminoso natural de uma aurora boreal), República Centro-Africana ou Somália o céu noturno observável é 100% limpo e livre da poluição luminosa, devido também em parte à pequenas densidade populacional e PIB um tanto quanto inexpressivo. 



O excesso da luz LED azul

Raul Lima, membro da Comissão de Investigação Européia Lost Of The Night Network que tem como objetivo conscientizar as pessoas no uso correto das luzes LED em relação as suas temperaturas de cor (principalmente a luz branca) alerta:

 "Em algumas cidades europeias há diferenças gritantes e desproporcionais em sua iluminação. Porto, em Portugal é menor que Berlim e mesmo assim, possui muito mais luz que a capital alemã. Em outras cidades do país você consegue ainda enxergar a Via Lactea, na Cidade do Porto desde 1984 não se pode mais ter esta mesma visão. E as luzes brancas (6000 K) são as grandes culpadas por isto. O seu uso exagerado pode também ser prejudicial a saúde, o que não ocorre com luzes na faixa dos 3000k por exemplo, uma temperatura de cor mais segura".


BRASIL  

Nosso país não fica fora das estatísticas ruins em relação a poluição luminosa. Em 2017 por exemplo, o blog da Codlux® 👉 já havia postado no mês de Dezembro os estudos feitos em 2016 pela Science Advances e o Instituto Cooperativo para Pesquisa do Meio Ambiente (CIRES), que apontaram as cidades de Paris, Nova Iorque e São Paulo (imagem abaixo) entre as maiores no mundo com altos níveis de poluição luminosa no planeta. 

Ou seja, toda todas as áreas metropolitanas identificadas no mapa abaixo com luz excessiva trarão algum tipo de malefício não só ao que ainda resta de sua bbiodiversidade existente como também, à maioria de sua população - principalmente as pessoas de hábitos noturnos. 




O CÉU ESCURO DA GUERRA

Uma exceção do bom céu escuro observável - não desejada intencionalmente a quem quer que seja, claro! - são os apagões no fornecimento de energia causados acidentalmente por empresas geradoras/distribuidoras ou pior, produzidos propositadamente pelas guerras - como no caso do atual conflito da Ucrânia. Um satélite da Nasa 👉flagrou em Março de 2022 a falta de luz provocada pelos constantes ataques russos ao país do leste europeu. A imagem abaixo do satélite americano mostrou a escuridão quase total no território da Ucrânia, em contraste com a luz emitida pelos países vizinhos. A área que se vê completamente escura logo abaixo da demarcação em vermelho é onde está localizado o Mar Negro. 



E, pasmem: exatamente em Março de 2015 na Síria (portanto há exatos 7 anos atrás) fotos de satélite também mostravam então que a maior parte do seu território também esteve sem luzes. Cientistas da China e mais de 130 ONGs internacionais analisaram imagens noturnas de satélite e descobriram que 83% das luzes da Síria haviam se apagado por causa da guerra. De 2011 a 2015, mais de 200 mil pessoas foram mortas e outras 4 milhões fugiram da Síria em consequência do conflito entre o país e o Estado Islâmico. As pessoas fugiam de suas casas destruídas e a escassez de energia contribuiu muito com o declínio da luz noturna. Na imagem abaixo vê-se a comparação entre a iluminação noturna disponível no país em 2011 e depois, em 2015. 



Hoje em 2022 a zona de conflito na Ucrânia também deixa as suas populações vulneráveis à noite e sob a incidência da luz vinda apenas do luar e das estrelas - que agora também estão bem visíveis. Os cidadãos civis na Ucrânia terão infelizmente por enquanto que se adaptar a esta luz natural noturna, como já faz aliás o exército russo invasor (treinado especialmente nisso para atacar o país). Porém, assim como nos animais selvagens esta adaptação noturna pode ser rápida e até muito útil nos deslocamentos migratórios dos atingidos pela guerra à outros países: a falta de energia e consequente interrupção da iluminação artificial excessiva, causará uma readaptação das pupilas nos olhos dos cidadãos ucranianos para melhor visão a noite e orientação natural, guiada agora pelas também estrelas observáveis nas rotas de fuga. Esta é a mesma situação verificada na Síria em 2015. E é também o que pelo menos se espera e confia às vitimas afligidas por esta guerra insana na Ucrânia! Toda a sorte do mundo a eles. 


PROJETANDO UMA ILUMINAÇÃO MAIS AMIGÁVEL  

Com planejamento cuidadoso, um nível de iluminação intermediário mais uniforme é o suficiente para finalidades de segurança e proteção. Mas, o que governos e empresas podem fazer de fato para diminuir os altos índices de poluição luminosa no planeta? 

A organização americana International Dark-Sky Association aponta que, somente nos EUA, 30% da iluminação externa no país é direcionada para cima, desperdiçando mais de 1,5 milhão de kWh de energia e 6 milhões de toneladas de carvão por ano. Na França, a iluminação pública representa em média metade do consumo de eletricidade dos municípios - cerca de 6TWh por ano. A iluminação instalada incorretamente produz um brilho artificial exagerado que é jogado a dezenas (e até centenas!) de quilômetros de distância de sua fonte emissora. Algumas das maneiras de se reduzir esta poluição luminosa no mundo incluem: 

- usar fontes de luz benéficas à atividades humanas mas que não afete os animais 
- evitar o uso de luz UV em áreas com biomas importantes 
- projetar iluminação amigável ao céu escuro que consideram direção e sombreamento da luz 
- dar preferência a sistemas de iluminação LED adaptáveis e ajustáveis a movimentos de pessoas, veículos e animais ao entorno 
- não usar/especificar luminárias com design mal projetado 
- substituir superfícies externas refletivas por materiais mais absorventes à luz 
- não configurar iluminação desnecessária 
- reduzir o uso de iluminação externa inadequada 
- reduzir uso de refletores e holofotes esportivos 
- reduzir uso de luzes das estradas nos parques rurais 
- reduzir uso de luzes decorativas em edifícios grandiosos 
- reduzir uso de pontos turísticos famosos
- desligar toda iluminação inútil 
- desligar placas neon das ruas à meia-noite 
- preservar as áreas naturais sem iluminação 
- evitar iluminação excessiva e desnecessária em áreas rurais 
- limitar a duração da iluminação
- melhorar os projetos de iluminação alterando a intensidade e o espectro das fontes de iluminação
- desligar as chamadas 'iluminação parcial' 
- planejar estruturas ou vegetação que protejam áreas sensíveis da fortíssima luz em LED externa 

Luminárias com design mal projetado também fazem com que boa parte da sua luz emitida 'vaze' (se espalhe) para cima, em vez de acertadamente para baixo. E como o caminho da luz é de um percurso longo, o brilho excessivo no céu produzido por esta sua dispersão será sempre muito mais agravado do que na iluminação ascendente. O melhor design para as luminárias externas em LED é o chamado Full-Cut-Off Lighting ou Down Lighting, que foca a luz emitida nos equipamentos entre 0 a 65 graus para baixo, com uma luz mínima apontando para cima para reduzir a poluição luminosa. 

Erros de projetos 

Em Outubro de 2017 a Codlux® 👉 já havia publicado aqui no blog postagem referente aos principais cuidados que todos nós devemos ter ao planejar/executar um bom projeto luminotécnico. 



De maneira bem simples e direta, alertamos você sobre tudo o que poderia dar errado em um produto de iluminação moderno mal especificado/instalado, que pode durar mais de 10 anos funcionando mau - inclusive com perigos a saúde e bem estar dos usuários. Clique na imagem acima para ler! 


'CAÇANDO A ESCURIDÃO' 

Este ano, todas as nossas mentes estão focadas na crise climática, que afeta a todos nós.
A poluição luminosa e o desperdício de energia são problemas que precisam ser abordados, bem como o uso de processos de fabricação sustentáveis. 

O IALD (IALD - Home - International Association of Lighting Designers) anunciou então para 24 de Março o Chase the Dark 2022. O tema do evento este ano será: 

“Só use luz onde você precisar”
.



O Chase the Dark é um evento global anual da IALD, onde esta comunidade de designers de iluminação de todo o mundo se une e celebra o poder da luz trabalhando em conjunto com formuladores de políticas, fabricantes e estabelecimentos de ensino nas melhores práticas e na economia circular para a iluminação artificial. Uma das principais causas da poluição luminosa é o uso excessivo, inadequado e indiscriminado da iluminação externa. Por isso, lighting designers têm como obrigação e compromisso ao se associarem a IALD, usar a luz especificada por eles em seus projetos luminotécnicos com mais sabedoria e menor impacto possível ao meio ambiente. A entidade também está solicitando aos seus associados que celebrem o Chase the Dark 2022 com iniciativas construtivas que possam ser compartilhadas/replicadas com toda comunidade global de arquitetos, engenheiros e lighting designer. Para isso, apela inclusive ao uso do ambiente digital nas redes sociais e imersões VR. 

Cranborne Chase AONB International Dark Sky

Na Europa, temos iniciativas como a do Cranborne Chase AONB, uma reserva internacional de céu escuro na Grã Bretanha considerada a 14ª reserva mais importante do mundo. 

Cranborne Chase tem mesmo a sorte em possuir e poder apreciar céus noturnos escuros, por ser um platô natural localizado no centro do sul da Inglaterra. É uma área única de céu noturno realmente intocado, onde moradores e visitantes podem testemunhar o majestoso arco da Via Láctea em uma noite clara. Os organizadores deste evento estão realizando campanhas para dar aos céus noturnos de Cranborne Chasea a proteção legal que eles tanto precisam para continuar prosperando e sobreviver. 



A observação de estrelas será um evento gratuito quarta-feira, dia 23 de Março no Larmer Tree Gardens. A equipe organizadora terá binóculos e alguns telescópios para ajudar os que desejarem ver as estrelas e planetas observáveis no local. Mas o visitante poderá também sentir-se à vontade para trazer o seu próprio equipamento. Clique nos links abaixo e veja algumas das belíssimas imagens dos eventos anteriores, capturadas por Paul Howell no próprio céu estrelado da reserva Cranborne Chase AONB
- Link 1👈
- Link 2👈
- Link 3👈
- Link 4👈
- Link 5👈
- Link 6👈

Também em Devon (Reino Unido), muitas cidades rurais não têm suas luzes acesas entre o anoitecer e o amanhecer. Nesta cidade ocorre o Devon Dark Skies Week (imagem abaixo), famoso evento de observação de céu noturno. 



O MELHOR DO CÉU ESTRELADO NO BRASIL

Aqui em nosso país também temos lugares específicos para a observação de céu escuro pelos apaixonados por estrelas. O site Mapa do Céu por exemplo já criou uma lista com os 👉14 melhores lugares para observar as estrelas no Brasil. São localidades como: 

São Paulo 
Cunha, São Francisco Xavier, Santo Antônio do Pinhal, Atibaia 

Rio de Janeiro 
Nova Friburgo, Visconde de Mauá, Parque Nacional de Itatiaia  

Mina Gerais
Monte Verde, Itabira, Alto Caparaó, São Tomé das Letras 

Goiás 
Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante 

Bahia 
Lençóis 

Gostou da dica? Então marque no seu calendário os dias 23 e 24 de Março como a data ideal para compartilhar experiências fantásticas na observação do céu escuro pelo mundo, esteja você próximo a uma destas localidades dentro ou fora do Brasil. O Chase the Dark Day mostrará da maneira mais incrível a você e aos seus amigos a importância do Céu Escuro em nossas vidas! E não esqueça de compartilhar!

Robson Giro - especial para a Codlux®.

Esta publicação é uma homenagem aos cidadãos e em memória as vítimas da Ucrânia 🙏. 

Сила!



Fontes: IALD, Chasing Stars.org, Globe At Night Network, G1, Christopher Kyba [Andrej Mohar e  Thomas Posch], Journal of Comparative Physiology, Blair E. Witherington, Mapa do Céu

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