Olá! A Codlux® tem alertado seus clientes nos últimos dias sobre a ação de algumas instituições não parceiras e sem qualquer vínculo com a marca que, de maneira enganosa, tentam captar o customer portfolio da empresa no oferecimento de soluções perigosas em retrofit - como por exemplo, uma tal "recarga de LED" para lâmpadas tubulares!
Aproveitamos aqui a oportunidade para também alertar a você: CUIDADO! Isto é uma FRAUDE!
Não existe - por enquanto - no mercado nacional ou internacional da iluminação em LED, procedimentos prontamente certificados para este tipo de 'solução'. O alegado reaproveitamento de antigos ou atuais equipamentos de iluminação em LED que por ventura apresentem defeitos ou, sejam destinados a um descarte, não existe para lâmpadas LED tubulares e outros tipos de luminárias eletrônicas. O que se oferece hoje de um modo geral - principalmente em videos no YouTube - são as famosas 'gambiarras', que tentam montar um 'quebra-cabeça' perigoso para 'ressuscitar' estes produtos defeituosos ou queimados (técnicas normalmente sem muitas chances de sucesso duradouro).
Cada equipamento de iluminação em LED fabricado no mundo hoje foi projetado, produzido, testado e especificado para uma determinada função na iluminação artificial de ambientes - acompanhados dos seus devidos e corretos insumos na respectiva montagem (diodo/chip, circuitos, resistores, capacitores etc).
Baseado nisto, a necessária cadeia de reposição destes insumos para um suposto conserto de produtos de iluminação em LED vendidos no Brasil, praticamente não existe: apenas trocam-se os produtos problemáticos se estes ainda estiverem em sua garantia, sem possibilidade alguma de conserto. Tanto isto é verdade que, não existe no país (e no mundo!) uma única assistência técnica local autorizada a qual um consumidor final possa levar o seu LED defeituoso para conserto. O motivo: mais de 90% de todo LED vendido (ou montado) no Brasil é importado da China. Você já imaginou ter que manter em estoque, milhões de componentes eletrônicos para garantir o possível conserto dos milhares de modelos diferentes de lâmpadas e luminárias LED existentes a venda no país?
Outro fato importantíssimo: é muito perigoso para a segurança de sua casa ou empresa, tentar adquirir um serviço de 'reaproveitamento' de luminárias LED sem o acompanhamento/aval da fabricante original (chinesa ou não).
Podemos acrescentar ainda que, uma proposta para 'reaproveitamento' de equipamentos LED pode realmente parecer sincera na sua 'intenção' quando notamos hoje, movimentos de toda a indústria mundial da iluminação na aceleração/implantação da Economia Circular em seus processos produtivos - de fornecedores envolvidos com o produto às complexas redes de logística. Num futuro próximo, este novo tipo de fabricação dará mais sustentabilidade ainda ao LED, quando todos os equipamentos defeituosos/descartados produzidos por este avançado sistema realmente puderem ser 100% reaproveitados ao retornarem às suas linhas originais/compatíveis de montagem. Mas, o caminho para se chegar até este ponto é recente, longo e por enquanto, muito caro.
Então, oferecer consertos 'mágicos' para tão somente tentar absorver 'clientes da concorrência' soa, no mínimo, como Fake News - para não dizer, desleal! Cuidado!
Acompanhe a partir de agora, algumas informações muito relevantes sobre o atual andamento da Economia Circular nos processos produtivos da Iluminação em LED no mundo. Elas o farão entender este nosso alerta e, principalmente, prevenirão você contra golpes oportunistas que possam ser oferecidos em nome de uma falsa economia no seu projeto de iluminação!
Boa leitura!
O conceito baseia-se em uma estrutura econômica restauradora e regenerativa para o design produtivo de modo geral. Entenda de maneira mais rápida no video abaixo:
Agora, detalhando mais o assunto: olhando para o atual modelo industrial baseado numa economia linear (extrativismo/coleta/desperdício), o incentivo a economia circular visa redefinir o crescimento sustentável, com foco em benefícios positivos para toda a sociedade. Isto implica no desmantelamento gradual da atividade econômica linear baseada no consumo de recursos finitos e na eliminação dos seus resíduos em todo o sistema. Apoiado pela transição à fontes de energia renováveis, o modelo circular constrói capital econômico, natural e social e, é baseado em três princípios:
-Eliminar resíduos e poluição
-Manter produtos e materiais em uso
-Regenerar sistemas naturais
-Repensar o progresso por meio da economia circular
Em uma economia circular a atividade econômica constrói e reconstrói a saúde geral do sistema produtivo, reconhecendo a importância em precisar funcionar de forma eficaz em todas as escalas - para grandes/pequenas empresas, organizações e indivíduos - global e localmente. A transição para uma economia circular não significa apenas realizar ajustes que visem reduzir os impactos negativos da economia linear. Muito além disso, representa uma mudança sistêmica que constrói resiliência de longo prazo, gera negócios e oportunidades econômicas e fornece benefícios ambientais e sociais.
O modelo economia circular distingue-se entre ciclos técnicos e biológicos. O consumo finaliza-se apenas nos ciclos biológicos, onde alimentos e materiais de base biológica (como algodão ou madeira) são projetados para, depois de seu uso, realimentam o sistema circular por meio de processos como a compostagem. Esses ciclos naturais regeneram outros sistemas vivos (como o solo), que fornecem recursos renováveis para a economia. Já os ciclos técnicos recuperam e restauram produtos de bens duráveis, componentes e seus materiais por meio de estratégias de reutilização, reparo, remanufatura e, em último caso, reciclagem.
Esta noção de circularidade tem profundas origens históricas e filosóficas. Ela teve um renascimento nos países industrializados após a Segunda Guerra Mundial, quando o advento de estudos baseados em computador de sistemas não lineares revelaram inequivocamente uma Natureza complexa, inter-relacionada e portanto, imprevisível no mundo em que vivemos - mais semelhante a um metabolismo do que a uma máquina. Com os avanços atuais, a tecnologia digital tem hoje maior poder em apoiar a transição produtiva para uma economia circular.
O modelo de economia circular é proveniente de várias escolas importantes de pensamento, incluindo entre elas a economia de serviço funcional (economia de desempenho) de Walter Stahel; a filosofia de design Cradle to Cradle de William McDonough e Michael Braungart; biomimética articulada por Janine Benyus; a ecologia industrial de Reid Lifset e Thomas Graedel; capitalismo natural por Amory e Hunter Lovins e Paul Hawken e, a abordagem dos sistemas de economia azul descrita por Gunter Pauli.
Segundo a Cambridge Judge Business School Circular Economy Center (CEC) - localizada no Reino Unido - a superexploração dos recursos naturais necessários para alcançar o crescimento econômico e o desenvolvimento teve um impacto negativo sobre o meio ambiente, ao mesmo tempo que está tornando esses recursos mais escassos e caros. Portanto, é fácil ver por que a ideia de uma economia circular - que oferece novas maneiras de criar um modelo de crescimento econômico mais sustentável - está se espalhando em todo o mundo. É necessário integrar programas robustos, desenvolvidos especificamente para ajudar empresas a entenderem o crescente case de negócios para soluções sustentáveis e, aprender como gerenciar e liderar um negócio sustentável, incorporando princípios de economia circular em suas estratégias para apoiar o crescimento sustentável.
Dados europeus:
O que são Regulamentos WEEE?
Esta regulação (também confundida com o REEE) exige que, equipamentos elétricos e eletrônicos sejam reciclados quando chegarem ao fim da sua vida útil. Assim como nas torradeiras e secadores de cabelo por exemplo, os REEE incluem lâmpadas fluorescentes compactas (ou lâmpadas de baixo consumo). Mas, desde Maio do ano passado os LEDs também foram classificados pela Agência Ambiental inglesa no escopo da Regulamentação WEEE do Reino Unido.
Os Regulamentos WEEE entraram em vigor inicialmente no Reino Unido em 2007 para produtos eletroeletrônicos. A indústria de iluminação estabeleceu posteriormente o seu próprio esquema chamado de Recolight, para gerenciar a reciclagem de todas as Lâmpadas a Gás no escopo, que inclui os modelos fluorescentes, haletos metálicos e lâmpadas de sódio. Fundada pela GE, Osram, Philips Lighting e Havells Sylvania, a Recolight tem mais de 60 membros que representam a esmagadora maioria de todas as lâmpadas de descarga a gás colocadas no mercado mundial e uma rede de mais de 900 pontos de coleta para resíduos comerciais. Por meio da Recolight, a indústria de iluminação financiou a reciclagem de mais itens de WEEE do que qualquer outra indústria, demonstrando seu compromisso em atender aos requisitos dos regulamentos e manter esse fluxo de resíduos potencialmente perigosos fora do aterros biológicos.
A diretiva WEEE passou por uma revisão e os LEDs foram especificamente mencionados no escopo da diretiva reformulada em 2010/11. Nesse ínterim, a Agência Ambiental (UK) já classificava os LEDs no escopo dos Regulamentos WEEE. Portanto, as empresas que importam ou produzem lâmpadas LED e OLED no Reino Unido precisam estar agora em conformidade com os Regulamentos WEEE. De acordo com estes regulamentos, um produtor, importador ou qualquer pessoa que coloque novas lâmpadas no mercado do Reino Unido pela primeira vez, deve assumir a responsabilidade por seus produtos quando eles atingirem o fim de sua vida útil. Isso inclui empresas que importam de outros estados membros da UE ou aquelas que simplesmente mudam a marca de um produto. Esquemas de conformidade como o Recolight garantirão que seus membros cumpram a lei e administrem o processo de coleta e reciclagem, que na indústria de iluminação pode ocorrer muitos anos após a venda original do produto. O cumprimento dos regulamentos WEEE cobre o custo da reciclagem futura e a criação da infraestrutura necessária para tornar a reciclagem o mais simples possível. No setor de iluminação em particular, onde a vida útil de uma lâmpada pode ser superior a dez anos ou mais, isso significa que o usuário final não terá que pagar para reciclar. É essencial que todas as empresas no escopo, incluindo importadores de LED e OLED, se registrem no esquema de conformidade WEEE para evitar as penalidades impostas pela Agência Ambiental inglesa e outros órgãos de fiscalização britânicos. Ao garantir que todas as empresas cumpram os Regulamentos WEEE, a indústria da iluminação pode continuar a liderar sua reciclagem, investir melhor na infraestrutura de coleta essencial e, se conscientizar em manter esses resíduos perigosos longe dos aterros biológicos agora e no futuro.
2020: um ano definitivo nas discussões iniciais sobre WEEE no LED
Em 28 de Maio de 2020 foi organizado um webinar pelo órgão de conformidade para regulamentos REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos) da Recolight. As apresentações forneceram um resumo da eficiência de novos materiais e padrões de design de produtos que irão impor novas especificações à luminárias, lâmpadas e outros equipamentos de iluminação em LED vendidos na União Europeia.
Os apresentadores da equipe de economia circular da empresa Defra, Lighting Europe e Recolight forneceram uma introdução essencial à estas mudanças. O webinar foi presidido por Ray Molony. Os palestrantes da Defra abordaram o apoio do Reino Unido à economia circular após a saída da nação da UE. O CEO da Recolight, Nigel Harvey, disse que:
“A sustentabilidade está mudando rapidamente de 'A coisa certa a fazer para proteger nosso planeta' para 'uma coisa obrigatória para permanecer no negócio'... quanto mais cedo as empresas começarem, mais provável será que elas sejam capazes de atender e exceder os novos requisitos".
Nigel Harvey foi eleito a Personalidade Lux do Ano no Lux Awards de 2012 em reconhecimento ao seu papel no sucesso da Recolight para ajudar os fabricantes de iluminação convencional a cumprirem suas obrigações de reciclagem de acordo com as leis europeias de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), financiado a reciclagem de mais de 200 milhões de lâmpadas. Em Fevereiro de 2021, Harvey compareceu perante magistrados da cidade de Londres por 'obstrução intencional de rodovia' durante um protesto da Rebelião de Extinção no centro de Londres em 2019, ocasião em que ele e mais 280 manifestantes foram presos.
Imagem: Nigel Harvey é levado em uma van da polícia para a delegacia de Wood Green, 2019.
Os ativistas pararam Westminster, causando interrupções aos motoristas, ônibus e tráfego local para exigir que o governo tomasse medidas urgentes para reduzir as emissões de carbono. Harvey - um ambientalista apaixonado - defendeu sua ação como necessária para trazer o assunto para o topo da agenda mundial. É a segunda vez que Harvey, 57 anos, é preso por ação ambiental. Ao tribunal, Harvey disse:
"Minhas ações foram para prevenir um dano muito maior tanto a longo prazo quanto a curto prazo. O número de mortes devido à emergência climática deve aumentar dramaticamente."
Embora haja uma pressão razoável de muitos no setor da iluminação em LED para adiar os prazos legais de implantação do WEEE na iluminação devido à crise da Covid-19, muitos têm visto isto como uma tática proposital de adiamento. Porém, a estratégia da indústria da iluminação com o WEEE tem ambições de dobrar a produtividade dos recursos e eliminar o desperdício até 2050, promovendo assim a economia mais circular. Neste webinar também foi discutido medidas urgentes necessárias para lidar com o enorme aumento nas vendas online para produtos de iluminação não conformes com o WEEE, sendo então pedida uma ação urgente para resolver o problema ao observar-se que, esta mudança não pode esperar até 2023 - data planejada para uma atualização nos Regulamentos WEEE.
O presidente e editor do site Lux Review, Ray Molony, disse no evento:
"Na última década, a indústria de iluminação lançou equipametos em LED e, todos nós nos elogiamos por termos feito nossa parte pela sustentabilidade. Mas de certa forma, nós retrocedemos e, o mais óbvio deles é a separabilidade de nossos produtos... foi mais fácil separar e reciclar uma luminária fluorescente do que uma luminária embutida LED... em geral, a indústria de iluminação tem adotado regras e parece que estamos aguardando os regulamentos definitivos do Ecodesign europeu para conduzir as mudanças que precisamos ver no mercado... em termos de produtos, um grande problema é que ainda não existe uma métrica ou padrão acordado em toda a indústria sobre o que realmente é uma luminária de economia circular... mais importante ainda é que, a indústria precisa ter um diálogo significativo sobre os custos extras associados às medidas de economia circular e, precisamos abordá-los com honestidade”.
Também Owain Griffiths, chefe de estratégia de economia circular na consultoria especializada Oakdene Hollins descreveu o tamanho, as barreiras e as oportunidades para implantar um modelo de economia circular. Ele explicou que:
"... a economia circular busca economizar matéria-prima, carbono e energia... precisamos de matérias-primas recicladas de boa qualidade para competir favoravelmente com as matérias-primas virgens... para possibilitar isso, precisamos de uma revisão dos regulamentos de remessa de resíduos, tecnologias de reciclagem avançadas e novas tecnologias para revelar os valores críticos das matérias-primas."
William Skeates, gerente sênior de conformidade e sustentabilidade da operadora de canais por assinatura Sky descreveu no webinar como a empresa planejou atingir sua meta em ser carbono zero até 2030:
"... A chave para isso foi uma mudança de vendas para um modelo de serviço, o que significa que todos os produtos são de propriedade da Sky, dando-lhes controle sobre o ciclo de vida útil do produto... os principais processos para atingir a rede de carbono zero incluem:
- O tamanho correto para reduzir custos com embalagem e logística
- Um programa de renovação para os decodificadores devolvidos
- Produtos mais duráveis e atualizáveis
- Produtos que tenham uma segunda vida útil no final do primeiro uso"
O envolvimento dos Lighting Designers no WEEE
A Associação Internacional de Designers de Iluminação (IALD) também divulgou em Setembro de 2020 um documento oficial de posicionamento para ajudar a garantir que qualquer regulamentação futura reflita as necessidades e aspirações da profissão de design de iluminação.
“Na Europa, os reguladores e legisladores já estão começando a abordar a economia circular, oferecendo novas propostas para apoiar os princípios de durabilidade, reparabilidade e reciclabilidade de produtos... com este documento de posicionamento, o IALD está preparado para se envolver nessas discussões políticas, garantindo que os designers de iluminação tenham uma voz forte à medida que essas conversas avançam",
disse na ocasião Kevan Shaw, voluntário líder do Grupo de Trabalho de Assuntos Regulatórios IALD.
O documento (acesse AQUI) também aborda o impacto de como as cadeias de valor no setor de iluminação podem mudar como resultado da adoção da circularidade na economia - seja criando mercados de segunda mão ou adotando a iluminação como um modelo de negócios de serviço. E conclui descrevendo como os fabricantes de iluminação, designers, empreiteiros e clientes podem trabalhar juntos para garantir que os benefícios da economia circular possam ser alcançados.
Aumentam os números de registros na adesão ao esquema de conformidade WEEE
Desde o início de 2021, outras três empresas foram transferidas para a Recolight, provenientes de outros esquemas de conformidade.
A Lei do Meio Ambiente forçará os fabricantes a alterarem seus projetos para que as fontes de luz e os equipamentos possam ser substituídos pelo usuário ou por um técnico qualificado
O RETORNO de lâmpadas e equipamentos substituíveis em acessórios de iluminação se aproximou da realidade em Junho de 2020, com a Lei do Meio Ambiente do Reino Unido dando mais um passo para se tornar aplicável. A legislação - que deve ser instituída ainda - incorpora nos estatutos do Reino Unido as medidas de design ecológico e rotulagem ecológica da UE para que continuem logo após o período de transição da adesão à UE terminar. O maior impacto para o setor de iluminação é o artigo 4 (1) dos regulamentos de Ecodesign, que efetivamente trazem de volta fontes de luz removíveis e substituíveis e equipamentos de controle. Recentemente, a LightingEurope, que representa associações de fabricantes de iluminação em toda a UE, revelou os novos pictogramas que começarão a aparecer nas luminárias, mostrando quais produtos podem ser reparados pelo usuário e quais requerem um técnico (clique na imagem para ampliar).
A Lei do Meio Ambiente é parte de uma tendência mais ampla em direção aos princípios da economia circular, que verá um aumento dramático na reutilização e reciclagem. É parte do compromisso do governo em seu Plano Ambiental de 25 anos de 'deixar o meio ambiente em um estado melhor' para a próxima geração e, uma meta de zero emissões líquidas até 2050. A Estratégia Industrial tem ambições de dobrar a produtividade dos recursos e eliminar o desperdício evitável até 2050. A estratégia de Recursos e Resíduos define como o governo inglês promoverá a eficiência dos recursos e avançará para uma economia mais circular. O Projeto de Lei do Meio Ambiente, uma vez aprovado em lei, dará ao governo uma gama de poderes para implementar políticas de economia circular, como o uso mais amplo da responsabilidade ampliada do produtor. Isso inclui propostas para a 'modulação ecológica' das taxas WEEE, que veria os produtores de produtos ambientalmente melhores recebendo contas de WEEE mais baixas. O governo também exigirá que os produtores financiem todos os custos líquidos da reciclagem de embalagens, o que pode resultar em encargos para os produtores em até dez vezes.
Signify assina a iniciativa verde do Príncipe Charles
A Signify, maior empresa de iluminação do mundo, assinou a iniciativa Terra Carta do príncipe Charles, um plano ambiental que coloca a natureza, as pessoas e o planeta “no centro da criação de valor global”. A Terra Carta é um plano de 10 pontos que pede às empresas que a apoiam o cumprimento de cerca de 100 ações, como base de um plano de recuperação. A Signify, que vende suas luminárias, controles e lâmpadas sob a marca Philips Lighting, tornou-se neutra em emissões de carbono no ano passado. Ela se junta agora a grandes marcas, incluindo Bank of America, BP, AstraZeneca e a gigante BlackRock como signatários da Terra Carta.
ATUALIZAÇÃO EM 07/06/2022
A indústria de iluminação acolheu amplamente a nova legislação que busca trazer de volta a fonte de luz substituível. No entanto muitos tinham dúvidas sobre como o mercado de componentes de reposição funcionaria na prática. Mais de 150 participantes de todo o setor sintonizaram para ouvir o segundo webinar de economia circular da Recolight. Um painel de seis pessoas discutiu o impacto da futura legislação de ecodesign da UE e do Reino Unido, segundo a qual os fabricantes de iluminação devem incorporar fontes de luz removíveis e equipamentos de controle em seus produtos. Este foi um debate oportuno com os regulamentos a serem implementados em setembro de 2021.
Apresentando o evento, Ray Molony perguntou ao painel:
"Como isso funcionará na prática? Alguns temem que os requisitos de substituibilidade criem um campo minado técnico, de interoperabilidade e garantia."
A legislação exige que os fabricantes garantam que as fontes de luz e os equipamentos de controle possam ser substituídos com o uso de ferramentas comumente disponíveis. Os fabricantes serão obrigados a fornecer informações técnicas sobre como os componentes podem ser alterados. Em alguns casos, as fontes de luz e os equipamentos podem ser alterados pelo usuário final; em outros, apenas por um profissional qualificado.
Geoff Coffin disse que
"Gostaria de ver componentes de reposição fáceis de adquirir, instalar e com preços competitivos. Depois, precisamos educar os usuários e provar que isso pode ser feito em benefício do meio ambiente e de seus bolsos."
Phil Muir comentou que
"A manutenção tem que ser projetada em novas luminárias na fase inicial do projeto."
Sophie Parry propôs que
"Os tipos de luminárias fossem segregados por setor de mercado para preparar orientações relevantes sobre questões técnicas, interoperabilidade, garantia, reparo no local ou reaproveitamento."
Dee Denteneer esperava que
"As regras de Ecodesign trouxessem uma maior conscientização dos usuários finais e empreiteiros sobre a necessidade de reutilização e reciclabilidade... sendo fundamental para os membros do consórcio Zhaga e muitos usuários finais."
Concluindo, o painel concordou que:
Os regulamentos de Ecodesign podem mover mais iluminação para um modelo de serviço.
Este é o primeiro passo para a legislação da economia circular – haverá mais. A indústria se beneficiaria de diretrizes que identificam a abordagem de melhores práticas. Os fabricantes precisam ser capazes de demonstrar ciclos de vida estendidos e os benefícios que isso traz. Este foi o segundo da série de webinars Recolight 2021 com foco em Iluminação e Economia Circular.
Esperamos que com esta leitura, você tenha se familiarizado bem com a enorme complexidade que ainda envolve o atual reaproveitamento de equipamentos para iluminação artificial de ambientes com a tecnologia LED. Continue acompanhando esta publicação para mais atualizações. Quaisquer outras dúvidas ou esclarecimentos adicionais sobre o tema, colocamo-nos a sua inteira disposição em:
codlux.com/contato
Fontes: Lux Review, Leds Magazine, Ellen Macarthur Foundation, IALD.org, Cambridge Judge Business School Circular Economy Center, Build Back Bbetter Awards
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