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Perspectiva Codlux® 2021

Olá! 2021 está aí. 



"O que foi adiado em 2020
pode retornar logo
e com FORÇA TOTAL!
(sem os exageros).
Preparado?"




Com esta mensagem, anunciamos para você a nossa 1ª Perspectiva Codlux®!

O ano de 2020 foi exaustivamente noticiado (inclusive por nós) em sua totalidade de maneira prudente e, ao mesmo tempo muito apreensiva desde o início do mês de Março. Observamos, tememos, erramos e aprendemos - todos nós separados e ao mesmo tempo - a simplesmente lidar com aquilo que não tínhamos a menor ideia do que era, caminhando quase que as cegas nos primeiros passos desta louca estrada que foi o ano de 2020.

E 2020 inclusive, nos ensinou!

Por isso agora, além das Retrospectivas publicadas tradicionalmente pelo Blog Codlux®, resolvemos também redirecionar o nosso olhar para os novos tempos que se iniciam. Fomos buscar algumas das informações mais relevantes disponíveis, que irão ajudar você ancorar as decisões para 2021 na casa, trabalho, saúde, tecnologia, internet e economia. Além disso agora, as melhores fontes consultadas estarão sinalizadas logo início do texto, como uma forma adicional de combate as fake news. 


Perspectiva Codlux® 2021:  
Neste novo ano, siga em frente! Nós apoiamos você no retorno aos seus projetos.  





Wired

Uma das previsões para o próximo ano é de que, as pessoas ficarão ainda mais obcecadas com a ideia da casa inteligente. Isso inclui configurações de entretenimento, serviços de streaming, alto-falantes inteligentes e qualquer outra coisa de onde você possa obter a sua mídia. Quer dizer, também se aplica a coisas como eficiência energética e purificação do ar, configurações de educação domiciliar e, é claro, aquilo que realmente é importantes como condicionamento físico conectado, que certamente vimos crescer em 2020. Mesmo se/quando chegarmos ao ponto em que a pandemia ficará sob controle, mais pessoas serão vacinadas e poderemos deixar nossas casas em segurança; as coisas vão ficar mais inteligentes com novas tecnologias incorporadas a elas. 



Ao mesmo tempo, milhões de pessoas nos EUA podem perder suas casas se a 'proibição de despejo' terminar no final deste mês no país. Embora o home office tenha se tornado essencial, uma lacuna definitivamente aumentará entre os que têm e os que não têm casa e tecnologia para se manterem. Veremos muito mais equipamentos em geral projetados para esta nova era do escritório. Haverão muito mais equipamentos baseados no deslocamento para sua casa. Quem ficar em casa o tempo todo, geralmente investirá numa atualização de pequenas partes inteligentes dela ao longo do ano. As pessoas vão ter muito mais equipamentos para suas casas do que coisas para quando estiverem em trânsito ou no smartphone. Muitas pessoas vão querer atualizar os seus sistemas. Haverá em 2021 muitas inovações interessantes no software do Home Office. Veremos aplicativos de trabalho mais inteligentes e correções de software à medida que usarmos mais o Zoom e o FaceTime por exemplo. 


Review Geek

Os preços dos aparelhos domésticos inteligentes diminuíram bem, tornando-os mais acessíveis do que nunca em 2020.



Este, é o melhor momento para você começar a montar a sua casa inteligente em 2021. Agora é a hora certa para informar-se sobre os produtos, serviços e preços disponíveis. Veja como: baixe o artigo em PDF traduzido para o português:  



PC Mag 

Os editores do PC Mag selecionaram e revisaram os melhores dispositivos domésticos inteligentes para 2021. Esteja você procurando uma lâmpada, câmera de segurança ou termostato inteligentes, confira os melhore destes dispositivos domésticos testados pelo site para cada cômodo da casa. Clique na imagem para conferir: 



Se preferir ainda, baixe o artigo em PDF traduzido para o português:  






LedInside 

Mercado


A demanda global de LED deve se recuperar do fundo do poço em 2021, com previsão de US$ 15,7 bilhões em receita anual, afirma a TrendForce. A pandemia teve um impacto na indústria de LED com queda na demanda de mercado e receita anual de apenas US$ 15,127 bilhões - redução de 10%. Embora esse declínio anual em 2020 seja histórico, as vacinas em 2021 provavelmente ajudarão recuperar estes níveis mais baixos, onde cada indústria específica de aplicação também irá variar em suas metas. No caso das telas, a demanda por eletrônicos de consumo, como tablets e notebooks, que disparou com a volta do “novo normal” trazido pela pandemia, haverá em 2021 uma atitude conservadora em relação a alta demanda do mercado em 2020. 



Com relação ao tão esperado Mini LED, vários novos produtos são aguardados em marrcas como Apple e Samsung, com previsão de US$131 milhões em receita anual para 2021 - aumento de 900%. Na iluminação de uso geral, o setor sofreu quedas massivas devido aos impactos da pandemia. Como as atividades comerciais diminuíram este ano, os declínios na iluminação comercial e na iluminação de paisagens externas foram os mais afetados ​​entre as diversas aplicações da iluminação em LED. Por outro lado, notaram-se aumentos substanciais na demanda de LED para horticultura e infraestrutura agrícola interna. Como resultado, certas aplicações na iluminação LED terão recuperação em 2021, exceto na iluminação automotiva, onde o declínio nas vendas de automóveis em 2020 também estagnou o mercado de iluminação para veículos.


Independent

Iluminação Neon e LED


Parece que temos que agradecer ao TikTok pelo grande aumento nas pesquisas sobre luzes em LED e Neon. E no Pinterest, houve um interesse particular em 'salas de Neon' e 'placas de luz em LED'. A “iluminação vibrante” está para ser ainda mais adotada em 2021. A iluminação é o elemento mais importante quando se trata de design de interiores. 




O Neon em particular tem a capacidade de não apenas mudar o clima da sala como também parte de uma parede de galeria ou mesmo, estilizar uma estante na cozinha.  


Furniture Lighting & Decor  

Iluminação elegante de Arandela 



Braços oscilantes e outros acessórios de Arandelas podem adicionar alguns adornos e, ao mesmo tempo, fornecer a iluminação necessária ao redor de uma pia ou fogão. Em 2021, peças técnicas em Led (híbridas ou não) como as arandelas, ganharão também um status de 'Peças Decorativas': sua função na iluminação continuará garantida, porém agora com um pouco mais de refinamento e ousadia!  





Architectural Digest

Tons

Você pode não precisar de apenas uma mas, de muitas outras 'Cores do Ano' na decoração de seus ambientes. E os 'influenciadores das cores' 'alinharam-se' de forma única neste ano nada típico. Pesquise as previsões para 2021 e você descobrirá que, embora os 'adivinhos das cores' não citem o Cinza Final e o Iluminador da Pantone diretamente, eles estão baseando as suas escolhas também em temas comuns a pandemia, como fez a Pantone. Prazeres analógicos da vida; segurança e conforto; esperança por um futuro melhor. Veja as previsões de outras marcas de tintas para 'cor do ano' em 2021 que você precisa saber e se inspirar!  

Meia Luz (Rosa Avioletado) por Suvinil


Pedra Esculpida por Coral


Secret LKS por Lukscolor 


Aegean Teal por Benjamin Moore


Comfort Colors por PPG


Urbane Bronze por Sherwin-Williams


Epoch por Graham & Brown


Flor de Orquídea por Coloro and WGSN


Paleta de Tendências de Cores por Behr


Cinza Final e Iluminador da Pantone




Furniture Lighting & Decor

Tendências 

O 1stDibs revelou as tendências de interiores para 2021, segundo sua tradicional pesquisa anual com designers. Os dados refletem o gosto de designers, indústria e consumidores sobre as tendências de interiores que provavelmente gostariam de ver aplicadas em 2021. Em destaque, as tendências de cores com tons Esmeralda e Azul Cobalto/Marinho e também, tons de terra quentes como Laranja Queimado e Amarelo Mostarda. As descobertas na pesquisa ainda incluem: 

- Retorno do estilo anos 1970;


- Foco no 'trazer o ar livre para dentro' nas texturas por meio da natureza e de padrões de inspiração orgânica;  


 - Aumento na quantidade de compras online para móveis os domésticos;  


Esta pesquisa fornece uma visão sobre as tendências de interiores que representam as preferências decorativas em constante mudança e novas atitudes em relação às atividades de trabalho e lazer em casa. Foi um ano de grandes mudanças, para dizer o mínimo, e os resultados da pesquisa 1stDibs refletem isso:  

- Ascensão dos móveis artesanais    


Os designers também estarão cada vez mais favorecendo 'looks únicos para criar espaços únicos'. Pelo quarto ano consecutivo, a porcentagem de designers que afirmam comprar de artesãos peças novas e contemporâneas, aumentou para 61% este ano. 

- Contemporâneo continuará a reinar 


Dos 14 estilos usuais de design, pela pesquisa o Contemporâneo ficará no topo em 2021. Em segundo e terceiro lugar ficaram o Mid-Century Modern e o Art Deco - que permaneceram consistentes nas pesquisas dos últimos quatro anos. 

- O que desce



Ainda segundo a pesquisa, nas cores, caem no próximo ano de 2021: 
- Vermelho Brilhante, 
- Rosa Millennial, 
- Amarelo Claro,
- Laranja Brilhante e
- Roxo Escuro.
Nas padronizações, os principais desfavorecidos serão: 
- Ikat (jacquard),
- Stripes (listrado). 
Os materiais menos usados em 2021 serão: 
- Bronze, seguido da
- Madeira e
- Metais Polidos. 
Na questão da estética de design, desce drasticamente o Estilo Industrial. E, dos dos 10 materiais que os designers previram ser grandes em 2020, o Cimento/Concreto - associado ao design industrial - teve o menor número de adeptos na pesquisa.
O 1stDibs contratou pesquisadores da Surveys & Forecasts para realizar mais de 600 entrevistas online entre 1 de Setembro e 31 de Outubro de 2020, com designers de interiores integrantes do 1stDibs Trade 1st Programa, que conta com mais de 50.000 profissionais registrados. 


Better Homes & Gardens 

Se você está procurando novas maneiras de atualizar sua casa para o ano novo, aqui estão as tendências de design de interiores que os especialistas preveem, serão certeiras.

Nostálgico 


De acordo com pesquisa realizada pelo serviço online de design de interiores Modsy, os estilos de design de interiores tradicional e clássico aumentaram em popularidade em 6% e 11% respectivamente. A tendência entre o velho e o novo surgirá por meio de acabamentos dourados, estampas florais e detalhes ornamentais, que oferecem abordagens contemporâneas de estilos históricos, incluindo a era vitoriana e o Art Déco. 

Higiênico 


A pandemia colocou a limpeza como prioridade nas residências em 2020. Por isso, os designers preveem que a aplicação de materiais fáceis de limpar crescerá muito em 2021, como forma de conter pandemias em casa. Neste aumento no uso de materiais não porosos estarão o vidro e o metal (menos suscetíveis a bactérias e com limpeza rápida e descomplicada). Já nos estofados, tapetes e superfícies macias, os tecidos de alto desempenho projetados contra manchas e resistentes no uso, estarão também em alta no ano de 2021.  

Aconchego 


Espere que os tons esquentem muito em 2021. Com o estresse de 2020, as casas precisarão de mais calor, conforto e aconchego do que nunca. Neutros Quentes e tons de Terra Rica são uma das principais tendências de cores em 2021 que também incorporarão características higiênicas. Tons orgânicos como o camelo tomarão o lugar do cinza, enquanto cores profundas e neutras - incluindo o verde oliva e o laranja queimado - continuarão populares. Pinturas e tecidos em tons amarelos ou vermelhos complementarão o efeito caseiro e convidativo nos ambientes. 

Pé Direito baixo 


Em 2020 as famílias conviveram sob o mesmo teto todo o tempo. Em  2021, o apelo a plantas baixas abertas diminuirá muito por causa disso: a pandemia forçou a reconhecermos a importância de nosso próprio espaço e gora, pés direitos muito baixos e amplos não colaboram com este pensamento. Ter espaços específicos para diferentes atividades como trabalho remoto e estudos, permite mais privacidade e limita a distração ou falta de concentração nas tarefas em 2021.

Sustentabilidade 


O foco na sustentabilidade para a maneira como mobiliamos as nossas casas será fortalecido em 2021, afastando-nos dos móveis de grandes lojas muito baratos, em favor das peças de alta qualidade - bem mais amigáveis ​​ao meio ambiente. Veremos uma resistência a obsolescência programada no design de interiores e um maior desejo dos clientes em comprar de forma sustentável, investindo em peças de alta qualidade que possam manter-se por anos. Na compra de móveis e decoração, a busca por materiais devidamente certificados com  'selos sustentáveis' ​​pelos fabricantes será cada vez mais comum, pelo bem do impacto ambiental da peça adquirida.


Homes & Gardens 

Você só precisa agora mesmo dar uma espiadinha no Pinterest e no Instagram para ver que, as plantas em casa nunca estiveram tão na moda. De trepadeiras penduradas no estilo retro dos anos 1970 as flores lindas e esvoaçantes, com certeza haverá uma planta para se adequar ao seu seu novo estilo e espaço em 2021.



As plantas de interior saíram de moda brevemente na década de 1990, mas estamos felizes em informar que elas estão de volta! E não apenas são lindas, trazendo vitalidade e cor para nossas casas, como também refrescam o ar, filtrando poluentes e liberando oxigênio.


Medium

O estilo Wellness no Design de Interiores em 2021

Natureza

Uma perspectiva refrescante para 2021: a evolução da natureza estará cada vez mais presente no Wellness (design de interiores para o bem-estar). 


Ter um 'jardim interior' em lugares inusitados irá proporcionar em 2021 a 'surpresa do contato diário com a natureza', para que se possa viver uma vida mais alegre.

Design Tátil

O design tátil é uma tendência full-sensorial. Designers estão percebendo rapidamente que, 'o toque é uma parte da experiência' de pessoas o procuram quando compram agora uma peça de mobiliário. Piso, paredes, móveis, tecidos. 'Sentir' em 2021 será mais que preciso. 

Furniture Lighting & Decor

Pergolado 


Para 'ajudar estender' o espaço útil nas áreas externas em 2021, a pérgula é uma solução relativamente rápida e acessível. Essas estruturas simples podem ser construídas e instaladas em um ou dois dias, fornecendo sombra adequada para refeições, descanso e outras atividades ao ar livre. 


Forbes

O que DESCE no Design de interiores em 2021? 



Modern Farmhouse 

A aparência 'casa de fazenda moderna' está finalmente chegando ao limite - pelo simples motivo de que muitas pessoas estão cansadas dessa estética.

Cozinhas Brancas

As cozinhas brancas também estão 'desaparecendo'. Nos seu lugar, entram pedras raras e exóticas e também, padrões detalhados históricos como ladrilhos e pedras de luxo.

Minimalismo

Mudanças ocorrerão nas casas inspiradas em Kim Kardashian. Pelo menos enquanto houver uma pandemia. A tendência minimalista está se extinguindo e será substituida por espaços mais ecléticos. Formas perfeitas, design ultrafino, interiores extra modernos e elegantes, darão lugar à realidade COVID, que 'retorna todos nós ao básico'. O minimalismo também não é uma escolha de design sustentável, onde empresas como Amazon tornam a manutenção dessa tendência uma tarefa quase impossível de se manter - o que não vale mais a pena.

Faux
2021 verá menos plásticos e materiais feitos pelo homem e, mais materiais naturais e orgânicos. É tudo uma questão de sustentabilidade e as pessoas vão preferir pedras, madeira, tecidos naturais e métodos de coloração natural. Isso também significa menos flores e plantas artificiais. Para quem não suporta a ideia de cuidar das plantas, as flores desidratadas são a solução pois, basicamente são 'flores secas que parecem frescas' e que duram meses! É um grande ano para o design biofílico! 

Terazzo 
Durante anos os azulejos de cerâmica em banheiros e cozinhas criaram um visual divertido e único. Mas essa estética está começando datar. O Terrazzo começa agora a parecer bem mais antiquado.

Mid Century Modern

A modernidade das décadas de 1930 e 1940 tornou-se agora 'exagerada e exagerada', dando lugar a peças mais quentes e interessantes, com elementos de design de linhas verticais, artesanato elegante, formas geométricas arrojadas, acabamentos ricos, superfícies laqueadas, mármore e madeira.

Cores escuras

O escuro acabou! Pelo menos por enquanto. As cores escuras são dramáticas e fecham um espaço. Muitas pessoas continuarão a trabalhar remotamente em 2021 e, as 'salas multifuncionais' continuarão a ser uma necessidade em 2021. As cores escuras limitam o uso de um espaço e, sem uma iluminação especializada, uma sala escura por exemplo é bem menos adaptável. Portanto, a menos que você tenha uma casa grande ou um cômodo maior, é melhor escolher móveis, acessórios e pinturas de cores muito mais claras.

 Ir mais a fundo: acesse fontes e outros artigos relacionados AQUI






Forbes

Fazer o trabalho 'de qualquer lugar' tornou-se agora solidamente incorporado em nossas organizações e, mesmo quando a Covid cessar, o 'trabalho de qualquer lugar' terá se mostrado um método muito eficaz de engajamento e entrega. O trabalho virtual no escritório será indistinguível do trabalho virtual em casa. Haverá um 'espírito de independência, de autogestão' nunca vistos antes de 2020. Os 'ex-funcionários dos cubículos de escritório' aprenderão a se tornar os seus próprios mestres digitais, autossustentáveis ​​e, um pouco mais empreendedores.



Em 2021 haverá muito trabalho remoto a fazer; muitos funcionários não irão mais querer voltar para o escritório e, os empregadores estarão cientes da produtividade e economia com aluguel de imóveis e salas de escritórios. Ainda assim, muitos outros gostariam de voltar a ficar juntos 'presencialmente' no office de tijolos. 


The Enterprises Project 

Crescimento de operações em qualquer lugar. 
“As organizações continuarão a operar remotamente em 2021, permitindo uma mentalidade de 'digital primeiro, remoto primeiro'. Os modelos de 'operações em qualquer lugar' permanecerão vitais para emergir com sucesso da COVID-19. Embora a capacidade de vacinar em breve seja promissora, milhões não terão acesso a isso até a segunda metade de 2021. Os sistemas baseados em nuvem que centralizam com segurança as informações do cliente e ferramentas internas são apenas um exemplo de 'operações em qualquer lugar' que permitirão aos negócios serem acessados, entregues e habilitados em toda parte - onde clientes, empregadores e parceiros de negócios operam em ambientes fisicamente remotos - enquanto continuamos a operar em um normal que não é mais tão novo. ” - Mike Ringman, CIO, TELUS International 

Avaliação contínua da colaboração virtual 
“O trabalho remoto continuará a adicionar estresse para os funcionários e, é tarefa da empresa fornecer uma estrutura de respeito pela situação doméstica de seus funcionários e as ferramentas/recursos de que precisem para ter sucesso, como plataformas de videoconferência, Google Drive e Slack . Além disso, as equipes responsáveis por isso devem avaliar regularmente o desempenho das ferramentas de comunicação e colaboração de sua organização para garantir que os funcionários possam manter seus níveis de produtividade enquanto trabalham remotamente. ” - Marc Linster, CTO, EDB .

Humanizando a experiência virtual 
“Com as videoconferências assumindo a nova norma, muitos funcionários estão experimentando fadiga de concentração devido à falta de proximidade física, linguagem corporal de difícil leitura e redução de pistas visuais e sonoras nessas reuniões. Veremos grandes desenvolvimentos na humanização da experiência de reunião virtual em 2021. À medida que as empresas trabalhem para humanizar a experiência virtual em 2021, veremos grandes desenvolvimentos em IA de ponta trabalhando com ecossistemas de IA baseados em nuvem para fornecer experiências de colaboração virtual mais profundas. A combinação de qualidade excepcional de áudio e vídeo com IA permitirá experiências virtuais muito mais realistas e reduzirá ainda mais a fadiga de concentração ”. - Holger Reisinger, SVP, Jabra 



Automação usada de novas maneiras pós-COVID 
“2020 trouxe limitações na interação entre humanos devido a problemas de saúde imprevistos, o que abalou as bases da interação humana antes da COVID-19. Mecanismos sem contato de interação entre consumidor e funcionário ganharão mais adoção em 2021. Isso também servirá como um catalisador para acelerar a automação de tarefas repetitivas e rotineiras dentro e em toda a rede estendida de empresas. A automação se destina a tempos como estes. ” - EG Nadhan , arquiteto-chefe e estrategista, América do Norte, Red Hat.  

COVID acelera o valor da rede   
“As redes nunca estiveram tão críticas como agora. Negócios, educação, telemedicina e social mudaram do envolvimento pessoal para o envolvimento virtual e, as videochamadas com vários participantes se tornaram uma parte fundamental de nossas vidas diárias. O consumo massivo de mídia de streaming e um pico histórico em jogos online impulsionaram o crescimento da rede de distribuição de conteúdo. Os provedores de serviços responderam rapidamente para gerenciar o aumento do tráfego, evitando atrasos, qualidade inferior e velocidades mais lentas. Em 2021, veremos os provedores de serviços dobrarem seus investimentos em nuvem, movendo aplicativos e dados para mais perto dos usuários conectados para aprimorar a experiência e oferecer suporte a novos aplicativos de baixa latência. ”- Sally Bament, vice-presidente de marketing de provedor de serviços de nuvem, Juniper Networks





Fortune 



A telemedicina sempre foi a onda do futuro. A pandemia da Covid-19 apenas acelerou agora a sua chegada. Com os hospitais ainda lotados de pacientes com coronavírus, muitos centros médicos tiveram que reduzir os seus procedimentos locais. A empresa de saúde americana CVS e sua subsidiária Aetna por exemplo, aumentaram os descontos nas 'consultas por tele saúde' durante o surto do coronavírus. Em 2021 esta adoção continuará crescendo. Só nos Estados Unidos, o mercado de tele saúde pode chegar perto de US $ 25 bilhões em 2027. 


Wired

As inovações na Saúde que avançarão em 2021



De acordo com Mark Slack, ginecologista e cofundador da startup de cirurgia robótica CMR Surgical, o produto mais promissor da empresa, o Versius, é um robô cirúrgico projetado para ajudar cirurgiões a realizarem cirurgias fechadas. Em 2021 o equipamento já deve estar pronto para atender a altas demandas nos hospitais especializados. 


Empregando cerca de 500 pessoas e avaliada hoje em mais de US $ 1 bilhão, a empresa é um dos raros unicórnios da tecnologia médica. E os robôs cirúrgicos não são o único grande avanço tecnológico nesta transformação da saúde. A edição de genes no processo CRISPR (comparada à cirurgia molecular), é outra promessa. 


Ela consiste em uma nova forma de alterar o DNA das células e organismos, de maneiras que isto permita uma correção precisa nas mutações causadoras de doenças, como as do sistema circulatório por exemplo - conforme declarações da bioquímica Jennifer Doudna. Em 2021, o avanço desta tecnologia poderá estar mais disponível a áreas clinicas como a de cirurgias plásticas. 




BBC Brasil 

Os sintomas persistentes da "covid-19 longa" 

A forma prolongada da doença observada por alguns médicos já vem chamando a atenção das autoridades há algum tempo. Em Agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a existência de sequelas a longo prazo da covid-19. A hashtag #AprèsJ20, lançada em Abril no Twitter pela francesa Pauline Oustric de 27 anos, foi seguida pela criação de grupos em outras redes sociais, com milhares de relatos de pessoas que diziam sofrer dos sintomas prolongados da covid-19. 



Pauline apresentou durante a infecção por coronavírus, problemas respiratórios, digestivos e de raciocínio -, que melhoraram posteriormente. Mas, 40 semanas depois de ser infectada, ela ainda sofre de dores torácicas na altura do coração, que a impedem de se movimentar normalmente, além de acufenos (zumbido nos ouvidos). Milhares de pessoas sofrem da chamada "covid-19 longa", com sintomas que afetam vários órgãos do corpo e perdurarão meses depois do início da infecção, adentrando assim um 2021 que, exigirá nelas, cuidados redobrados com a sua saúde e manutenção rigorosa das medidas de higienização e distanciamento social. Isto evitará uma reinfeção pelas novas mutações do coronavírus, até 70% mais contagiosas. E, não há ainda dados mundiais detalhados sobre o número de pacientes que sofrem hoje da 'covid-19 longa'. 


The Enterprises Project 

Saúde direcionada para crimes cibernéticos 
“A maior ameaça à privacidade pessoal serão as informações de saúde. Pesquisadores estão correndo para reunir recursos e conjuntos de dados para enfrentar a pandemia, mas essa nova era de abertura traz preocupações em torno da privacidade, propriedade e ética. Em 2021, você será solicitado a compartilhar seu status médico e informações de contato, não apenas com seus médicos, mas em todos os lugares que você for, de locais de trabalho a academias de ginástica e restaurantes. 



Suas informações pessoais de saúde serão sendo colocadas nas mãos de empresas que, podem não saber como protegê-las adequadamente. Em 2021, os cibercriminosos se aproveitarão da rápida adoção da tele saúde nos Estados Unidos. O compartilhamento massivo dessas informações terá importantes implicações de privacidade que, irão além da capacidade em manter os dados médicos protegidos contra cibercriminosos: passarão por questões éticas mais amplas e até, implicações no seguro”. - Joe Partlow, CTO, ReliaQuest 





Fortune 

Em 2021, os fabricantes chineses de vacinas fornecerão mais vacinas globalmente do que as empresas ocidentais. As empresas chinesas atualmente estão em testes de Fase III, concentrando-se em tecnologias que não exigirão tanta capacidade de 'armazenamento frio' quanto nas vacinas da Pfizer e Moderna por exemplo, aumentando a probabilidade de que os países em desenvolvimento sejam aqueles realmente capazes de apoiar sua importação e distribuição. 



Especialistas médicos também dizem que esperam uma distribuição generalizada de vacinas contra o coronavírus em 2021. Mas, persuadir as pessoas a obtê-las é o próprio desafio hoje. As pesquisas têm flutuado, mas sugerem que apenas de 50% a 58% das pessoas serão efetivamente vacinadas. 


Wired

2020 foi o ano do coronavírus. Mas 2021 será o ano das vacinas contra ele. O grande desafio de 2021 é a sua logística, distribuição e mobilização, em uma escala que não existia desde provavelmente a Segunda Guerra Mundial. A esperança é de que no próximo ano, as vacinas tenham caído nos braços de todos que desejarem tomá-las. Conforme a sociedade começar a se abrir novamente, conforme as pessoas forem vacinadas, vai ter que haver um sistema para rastrear e provar que elas foram imunizadas.



Provavelmente haverá um aplicativo móvel que aparecerá como o líder neste quesito, como um "Esta é a minha verificação de que tomei a vacina". Se você quiser ir ao Rock In Rio, ou se quiser ver o show do BTS para ouvir "Dynamite" ao vivo, você terá que provar que foi vacinado para poder passar na catraca. O esporte e Carnaval também irão se juntar em torno de um aplicativo. Isto pode vir de uma empresa gigante como o Google ou Facebook; pode ser do governo (embora seja extremamente improvável); pode vir ser uma pequena empresa da qual nunca ouvimos falar ou, algo de inesperado. 


c|net 

Bill Gates: O coronavírus ainda pode ser um risco até 2022 
 
Com as vacinações contra o coronavírus começando nos Estados Unidos, muitos americanos podem finalmente sentir que o país virou a esquina na luta contra a COVID-19. Mas, o co-fundador da Microsoft, Bill Gates - que financia pesquisas médicas e programas de vacinas por meio da 'Fundação Bill e Melinda Gates' - ainda pede cautela. Ele disse que o vírus ainda pode ter impacto até 2022 e que, a nação não estará "mais perto do normal" até o final do próximo verão. O ano de 2021 parecerá difícil, disse Gates. 



"Bem, infelizmente, os próximos quatro a seis meses podem ser os piores da epidemia... mas mesmo no início de 2022, a menos que ajudemos outros países a se livrar dessa doença e tenhamos altas taxas de vacinação em nosso país, o risco de reintrodução existirá... 'quase todas' as vacinas contra o coronavírus funcionarão até Fevereiro... certamente no verão, estaremos muito mais perto do normal do que estamos agora... grandes reuniões públicas ainda podem ser restritas até mesmo no verão. Mas os americanos devem ficar esperançosos: teremos uma chance, se conseguirmos vacinar bem, de voltar ao normal... inequivocamente estou muito feliz com todas as vacinas anunciadas".
E ele está disposto a apoiar isso, observando que, assim como os ex-presidentes Bill Clinton, Barack Obama e George W. Bush, e o presidente eleito Joe Biden, tomará a vacina publicamente - embora espere a sua vez para não receber uma vacina mais cedo. Gates disse anteriormente que "quase todas" as vacinas contra o coronavírus funcionarão em Fevereiro. 





The Enterprises Project 

Uma lição que todos tiraremos de 2020: prever o futuro é complicado  
Fatores fora de nosso controle podem impactar significativamente o planejamento, tirando-nos do curso. "Muitas empresas tiveram que mudar seu foco em 2020, mas os líderes de TI que já operam com uma mentalidade 'first digital' estavam em posição melhor para girar 360º e (re)enfrentar os atuais desafios... o coronavírus empurrou as previsões do ano passado para longe, tornando-se um fator crítico por trás das tendências de TI em 2020... para 2021, a COVID-19 continua a ser uma força galvanizadora por trás das previsões em 2021. As empresas digitais tinham vantagens claras em 2020 e, em 2021, aquelas com um plano digital forte terão a flexibilidade de girar conforme necessário. O que é empolgante é que o apetite pela digitalização está maior do que nunca e, o desejo por ambientes digitais e inteligentes levará a transformações ocorrendo a taxas mais rápidas do que nunca. " - Jan Gilg, presidente do SAP. 

Foco na transparência do consumidor 
“Em 2021, a transparência dominará o dia. Os consumidores atualmente apreciam muito, mas logo eles passarão a esperar mais disso. Os consumidores não acreditarão mais na palavra de uma empresa: quando se tratar de processos de faturamento, votação, saúde e governo, os clientes desejarão ver seus formulários sendo enviados e aprovados. Embora os processos em papel continuem a ser necessários, o acesso digital a partir de contas móveis ou ferramentas CRM se tornará cada vez mais popular. Essa funcionalidade está rapidamente se tornando padrão, à medida que as empresas fazem a reengenharia de sua interface com os clientes, especialmente nos setores de saúde e governo ”. - Scott Francis, evangelista de tecnologia, Fujitsu 



A ascensão do novo CEO - Chief Empathy Officer 
“A necessidade de empatia nunca foi tão importante como hoje. A empatia se tornará um fator determinante para que sua empresa seja percebida como uma organização centrada no cliente ou não. E começa com um novo tipo de CEO - o Chief Empathy Officer. Esta não é uma função nova e independente para adicionar ao alto escalão, mas uma característica que a equipe de liderança deve possuir; uma carta na manga que eles devem administrar. Os desafios de negócios surgidos em 2020 deixaram claro que os líderes da empresa precisam se dedicar totalmente à empatia - eles devem aproveitar a perspectiva humana para ajudá-los a tomar decisões informadas sobre o cliente, devem ver o mundo da perspectiva de seus clientes. Empatia pode soar como uma palavra fofa, mas será o que separará os líderes dos retardatários em 2021 - e isso começa com um novo tipo de liderança:- Andy MacMillan, CEO, UserTesting 

O sucesso depende da estratégia de pessoas 
“Embora os líderes de TI tenham rotineiramente aumentado seus investimentos em tecnologia visando mais velocidade e eficiência, a COVID-19 apenas acelerou esse momento ao expor as fraquezas inerentes às organizações quando confrontadas com mudanças repentinas da força de trabalho. Olhando para 2021 e além, não é necessariamente a tecnologia em si que terá o maior impacto no sucesso de uma empresa mas sim, como as organizações implementam e gerenciam suas soluções digitais. Em suma, o sucesso de uma estratégia digital depende da estratégia de pessoal mais ampla da organização: recrutar, reter e reinventar o talento certo para gerenciar seus investimentos em tecnologia ”. - Rocky Subramanian, vice-presidente sênior e diretor administrativo da SAP 
Gartner 

Daryl Plummer, da Distinguished VP Analyst, nos apresentou as principais previsões estratégicas do Gartner para 2021 em diante: 

2021 precisa de uma reinicialização 
Armazenamento de DNA, automação de fábricas/fazendas e atendimento ao cliente autônomo, geram as previsões para o futuro previsível. A pandemia da COVID-19 interrompeu negócios e economias globais de maneiras sem precedentes, mas também forçou as organizações a considerarem um tipo diferente de futuro. Ficou claro que as empresas precisam de uma reinicialização.
“As tecnologias estão sendo levadas ao seu limite”,
diz Plummer. 
“Abordagens não tradicionais permitirão a próxima recuperação de inovação e eficiência.”
 
Computação Neuromórfica 
Em 2025 as tecnologias de computação tradicionais atingirão o limite digital, forçando a mudanças, como a computação neuromórfica. À medida que os processadores convencionais de silício se exaurirem em seu desempenho-economia-sustentabilidade, eles limitarão o crescimento dos negócios. A computação neuromórfica - um computador que pensa e age mais como o cérebro humano - começará a tomar o seu lugar. Conforme ela amadurecer, estará cada vez mais disponível e acessível as empresas que desejarem experimentá-la. 

O armazenamento por DNA 
O armazenamento por DNA se tornará uma realidade até 2024, onde 30% das empresas digitais exigirão seus testes. Cada vez mais, o principal desafio hoje não é coletar dados mas, armazená-los a longo prazo da maneira segura. Porém, a maioria dos dados só pode ser armazenada por no máximo 30 anos. E todo o conhecimento humano pode ser armazenado em uma pequena quantidade de DNA sintético. O armazenamento de DNA permite o armazenamento de dados digitais binários na dupla hélice, pegando a codificação binária e transformando-a em uma codificação que se encaixa na fita de DNA humano. Significaria que um ano de conhecimento humano poderia ser armazenado em um grama de DNA sintético por milhares de anos. Na verdade, todo o conhecimento humano poderia ser armazenado em uma pequena quantidade de DNA sintético.



Ao mesmo tempo, a COVID-19 transformou as atitudes sobre o físico versus o virtual e mudou a discussão sobre o que as pessoas podem fazer sem estar fisicamente presentes ou colocar sua segurança em risco.

Fazendas e fábricas automatizadas  
Em 2025, os clientes serão de fato os primeiros humanos a tocarem em mais de 20% dos produtos que forem produzidos no mundo. Hoje, muitas pessoas tocam nos produtos ao produzí-los antes que eles cheguem ao consumidor final. Fábricas e fazendas automatizadas logo farão a maior parte do trabalho humano, incluindo na agricultura, colheita, embalagem e logística, numa automatização da maioria dos processos que mudará a forma como as empresas operam e pensam seus modelos de negócios. E mais uma vez, a COVID-19 atuou como um acelerador no precesso, levando a indústria a encontrar novas e melhores maneiras de levar alimentos e produtos aos consumidores sem a outrora inevitável presença física.

Monitorameto humano 
No escritório, gravar conversas de trabalho impulsionará as suas principais mudanças: até 2025, 75% das conversas no trabalho serão gravadas e analisadas, permitindo a descoberta de valores ou riscos organizacionais agregados. Cada peça de tecnologia - de alto-falantes inteligentes a reuniões virtuais e plataformas de mensagens - agora gravará todas as conversas. A privacidade será uma ilusão. As organizações precisam começar a pensar agora em como coletar esses dados, analisá-los e usá-los para melhorar a experiência dos funcionários. 





Inkstone News 

Os dias dos mega arranha-céus parecem estar acabando. Pelo menos na Ásia. Só a China, abriga 44 dos 100 edifícios mais altos do mundo, incluindo a Torre de Xangchinesesai de 128 andares, a segunda mais alta do mundo com 2.073 pés. Sete dos 100 edifícios mais altos do mundo estão em Shenzhen, o maior número de todas as cidades da China. A China também abriga uma das torres inacabadas mais altas do mundo, a Goldin Finance 117 - também conhecida como China 117 - em Tianjin, importante cidade portuária. Mas uma lei de Pequim pode fazer com que os mega arranha-céus sejam os últimos de um modelo em extinção. Em Abril de 2020 o governo chinês pediu aos governos locais para reduzirem a velocidade na construção de arranha-céus por causa de preocupações ambientais e de planejamento urbano. O Ministério da Habitação da China proibiu arranha-céus com mais de 500 metros e exigiu controle severo na construção de edifícios com mais de 250 metros de altura. Também pediu aos governos locais que considerassem a real necessidade de novos edifícios com mais de 100 metros. 



São necessários muitos recursos para manter os padrões de segurança de um mega arranha-céu, as despesas de manutenção são altas e o custo de construção é exorbitante. E a pandemia do coronavírus fez repensar a lógica em construir espaços fechados gigantescos. Há muito risco de segurança com arranha-céus em termos de controle de epidemia. Muitos dos arranha-céus da China eram simplesmente projetos de vaidade, em vez de impulsionados por preocupações com os recursos limitados de terras. Além disso, não se espera mais que todos se desloquem três horas diariamente para trabalhar nos grandes centros urbanos. 




Wired

Podcast 

A audição de podcasts diminuiu repentinamente no início da pandemia mas, no decorrer do ano de 2020 voltou a crescer. Foi uma das boas surpresas na tecnologia, já que o formato podcast estava quase dirigindo-se a um certo limbo sem volta. Se em 2021 as pessoas conseguirem (re)começar a viajar para mais lugares via trânsito ou em voos de baixo risco novamente, a audição de podcasts aumentará ainda mais. Também Netflix e HBO estão buscando os podcasts para inspirar histórias. As pessoas acabaram de descobrir novas maneiras de inserir podcasts em seus dias, mesmo que não precisem mais se deslocar para o trabalho ou, se não estiverem mais dirigindo. Elas estão cozinhando e talvez por isso, seja uma boa hora para ouvir um podcast, dar um passeio lá fora ou fazer uma pausa. 


The Enterprises Project 

A AR imersiva dá vida às experiências de compra
“As empresas precisarão da realidade aumentada imersiva (AR) para dar vida às suas experiências de compra. Esta pandemia mudou o comportamento de compra dos consumidores, sendo responsável por acelerar o ritmo de adoção da RA (realidade Aumentada). Especialmente para os setores de comércio eletrônico e imobiliário, a experiência de RA de alta qualidade será cada vez mais essencial. Os consumidores que desejarem ver/visualizar a aparência do produto no ambiente, terá na RA a segunda melhor opção para sua visualização pessoal. Embora a experiência de RA não seja projetada para substituir a experiência presencial nas lojas, ela foi definida para aprimorá-la. A expectativa de grandes experiências de RA nunca foi tão alta. ” - Andy MacMillan, CEO, UserTesting



Aumento da IA ​​cognitiva
“ As tecnologias de IA cognitiva terão rápido crescimento e melhorias nos próximos anos para se tornarem mais ágeis, flexíveis e inteligentes quando implantadas em uma variedade de novos setores. Ao unificar as técnicas de aprendizado de máquina com o conhecimento humano codificado, os avanços da IA ​​Cognitiva permitirão aos usuários adicionar e editar sua base de conhecimento. Eventualmente, os sistemas de IA serão capazes de identificar se os tomadores de decisão implementaram ou recusaram suas ações recomendadas, se a ação realizada fez o que deveria e se o sistema foi capaz de aprender com essa ação de remediação. ” - Kim Gilbert, PhD, Gerente Técnico de Engenharia Comercial 






Wired

Mais tela 

Com os telefones, veremos muito mais diversão e experimentação para os fabricantes no próximo ano. Já vimos um pouco disso este ano com as telas dobráveis da Samsung e outras, mas como as vendas de smartphones estão caindo ano após ano hoje em dia, veremos os fabricantes tentando dar às pessoas opções diferentes de como elas poderão usar o seu aparelho. Veremos muito mais experiências, telefones dobráveis, porque os telefones de tela única estão ficando um pouco obsoletos.



O LG Wing por exemplo, um telefone em forma de 'T', parece uma dessas mudanças positivas e divertidas. Nos outros modelos, os entalhes não estarão mais lá, apenas tela - assim como as câmeras que executam software de desbloqueio facial, a câmera selfie, radar etc. O futuro será um telefone que tem tudo isso. Terá uma câmera selfie, mas quando você olhar para a frente do telefone, tudo o que você vê é pura tela. Você não vai ver mais nada. Você não verá mais um entalhe ou pretuberância. 





O cerco aperta 

Em 2021, observaremos bem mais a Rússia. No final da administração Obama e em seguida, nos primeiros dias de Trump, os hackers russos realizaram alguns dos ataques cibernéticos mais destrutivos da história. Veremos em 2021 que o governo Biden provavelmente colocará mais pressão diplomática sobre a Rússia para que ela desista desses ataques hackers criminosos, que fazem coisas terrivelmente destrutivas como os ataques ao sistema médico e de justiça, podendo custar a vida das pessoas. 2021 também está prestes a ser o ano 'antitruste'. 



O Departamento de Justiça americano já abriu um processo contra o Google, esperando-se o mesmo contra o Facebook a qualquer instante. Poderíamos ver mais ações antitruste contra a Apple e a Amazon. A Câmara dos Representantes, que concluiu sua investigação de um ano para as grandes empresas de tecnologia neste ano, provavelmente apresentará uma nova legislação antitruste na próxima 'legislatura'. O reinado absoluto das grandes (abusadas e trilhonárias) empresas de tecnologia parecem começar a fazer areia a partir de 2021. 




Wired 

O cerco aperta [2] 

Com Trump fora de cena agora, será muito mais fácil o Facebook e o Twitter por exemplo aplicarem suas regras de uma forma mais consistente - quando agora o principal 'autor de quebra de regras' não é mais o próprio presidente do Estados Unidos. Em 2020 achávamos que seria um ano em que reconsideraríamos as mídias sociais como algo que usamos para divulgar o público e, em vez disso, redefinimos toda a ideia de social como algo que é mais fortemente conectados dentro de nossos próprios grupos ou esferas pessoais. Como diria Mark Zuckerberg, é/foi um 'retorno à sala de estar e um afastamento da praça pública'. Pensávamos que as redes sociais muito públicas acabariam e que todos íamos gravitar mais as interações privadas/pessoais/presenciais - o que foi verdade até certo ponto. Quer dizer, nossos grupos privados certamente se tornaram mais importantes do que nunca. Estamos em um grupo do WhatsApp. Estamos em vários grupos de mensagens.



Estamos em um grupo no Facebook. Essa localização da mídia social foi muito real, pelo menos na experiência da maioria em 2020, mas há muitas pessoas que ainda postam publicamente, porque basicamente estão usando plataformas como o Instagram. O TikTok agora é a nova forma de negócio. O que não prevíamos na verdade foi o nível das políticas dessas empresas de tecnologia neste ano, especialmente o Facebook, não porque o Facebook não seja digno mas sim, mas porque não se previu que o governo não estaria realmente preparado para fazer uma reclamação formal contra os seus abusos. Agora, com o passar dos anos, estamos vendo mais de 40 estados realmente querendo quebrar o Facebook e voltar e desfazer a aquisição do Instagram de anos atrás. Isto certamente se arrastará em 2021. Não esperávamos também que o TikTok fosse o 'aplicativo do ano'. Mas, as pessoas simplesmente se tornam um pouco mais criativas quando ficam entediadas em casa por causa da pandemia, tentando descobrir maneiras de como se divertir. E esse tem sido um dos motivos da explsão do TikTok este ano. Muito provavelmente, nada disso mudará em 2021. 




Bloomberg

Brasil 

O que esperar para 2021 depois um ano tão inesperado quanto 2020? Depois da tempestade, uma calmaria? O PIB brasileiro deve mostrar recuperação depois um forte susto e queda este ano, mas não necessariamente no mesmo ritmo para todos setores. A política monetária foi bem expansiva em 2020 e, a taxa de juros real negativa poderá ser manter em 2021.



A moeda brasileira - que teve forte desvalorização na primeira parte do ano - perdeu o folêgo no segundo semestre, apesar de grande volatilidade. Os estrangeiros voltaram a comprar na bolsa e estiveram presentes nos diversos IPOs. No lado das commodities, o embate EUA-China trouxe alívio para exportações brasileiras. Os preços das commodities agrícolas e metais estiveram em alta no mercado internacional e, mesmo o petróleo subiu no segundo semestre de 2020. Como fica o cenário com o esperado estímulo monetário americano?


Veja

Brasil movimentou mais IPOs em 2020 do que a Europa inteira

A grande decepção das bolsas em 2020 foi a Europa. As emissões no Velho Continente caíram 10% em relação a 2019 e, movimentaram 20,3 bilhões. Dessa forma, a brasileira B3 sozinha registrou resultado melhor do que todas as tradicionais bolsas europeias juntas.



Segundo levantamento da Economática para VEJA, as 28 empresas que abriram capital no Brasil em 2020 detinham, em moeda americana, o valor de mercado de 37,6 bilhões de dólares somados do dia que abriram seus capitais na B3. É um grande sinal da maturidade do mercado nacional. O valor é ainda mais impressionante porque, houveram ainda 25 IPOs cancelados em 2020 no Brasil. O último deles foi o da Prima Foods, produtora de carne de João Batista Júnior, irmão mais velho dos controladores da JBS. A empresa interrompeu o seu processo na segunda-feira, 28. Grande parte dessas aberturas deve ficar para 2021. Analistas acreditam que cerca de 40 IPOs podem acontecer ainda no próximo ano. 


Terra

O capital externo deve retornar para mercados emergentes em 2021 
 
A busca por opções de investimento mais arriscadas deve elevar fluxos para o país de US$ 11 bilhões neste ano para US$ 53 bi. Mercados emergentes como o Brasil voltaram com força ao radar dos investidores internacionais desde Novembro, segundo opinião de estrategistas de investimentos de bancos como JP Morgan, Bank of America, Morgan Stanley e gestoras como a BlackRock. O Brasil já tem se beneficiado do ambiente de apetite por 'ativos de risco', com fluxos recorde para a Bolsa de Valores e também renda fixa. Como a América Latina estava muito 'barata' em relação a outras regiões (preços atrativos), acabou recebendo grandes aportes em moeda estrangeira. A forma como o Brasil vai encarar o desafio fiscal e reformas - como a tributária e as privatizações - vai determinar a intensidade na continuidade dos investimentos estrangeiros em 2021.



Os ativos da América Latina ainda oferecem prêmios interessantes, comparados aos do mercado internacional. E, desde Novembro, investidores vêm fazendo uma certa vista grossa para os problemas específicos de cada país, animados em torno das vacinas, da eleição americana e da alta liquidez no mundo. No entanto, a tendência é de que eles passem a cobrar austeridade mais adiante. O Brasil aparece entre os três emergentes mais 'vulneráveis' em 2021, junto a Turquia e África do Sul (segundo ranking elaborado pelo Bank of America). Esta posição ruim do Brasil, é culpa do seu elevado endividamento. Chamando atenção para a vulnerabilidade brasileira, o canadense TD Bank afirma estar otimista com os emergentes no geral, mas vê oportunidade para diferenciação em 2021 e, destaca que o Brasil é especialmente problemático por conta da sua situação fiscal muito deteriorada. 


CNN

Mercado de Ações 

Se você tivesse dito no início de 2020 que a economia iria parar, a taxa de desemprego dispararia e os ganhos cairiam devido a um vírus altamente contagioso e letal - e que ainda assim terminaríamos o ano com as ações mais altas de todos os tempos - as pessoas pensariam que você estaria louco. Rumo a 2021, os investidores estão otimistas sobre os estímulos do novo governo de Joe Biden e a ajuda do Federal Reserve quando as vacinas da forem administradas nos milhões de cidadãos para o retorno da normalidade. Mas, não há garantia de que esse cenário vai acontecer tão cedo.



As ações subiram tanto em 2020 que, todas as boas notícias para 2021 podem ter sido já esgotadas. Pode ser mais difícil para as ações continuarem subindo. Os investidores também parecem estar apostando que as várias vacinas Covid-19 estarão amplamente disponíveis em 2021 e que, um número suficiente de pessoas as obterá para criar uma 'imunidade coletiva', muito necessária no combate ao coronavírus. Isso pode ser uma tarefa difícil.


Forbes

As vacinas chegarão a todas as pessoas no início de 21. Com o peso da Covid aumentando gradualmente, as coisas podem florescer e o produto interno bruto dos EUA crescer 6% no segundo trimestre de 2021, graças à demanda reprimida. Pesquisas corporativas exibem otimismo semelhante: 83% dos executivos da BillingPlatform dizem que é "provável" que haja uma recuperação econômica em 2021; 47% dizendo que é "muito provável"; 51% terão "moderado" seus orçamentos de 2021 em comparação a 2020. O verão na segunda metade do ano, será épico para muitos setores. A demanda reprimida explodirá, esticando os recursos de companhias aéreas, hotéis, casas de show, imóveis comerciais, varejo físico, fornecedores de transporte e outras indústrias destruídas pela crise da Covid-19 em 2020. As viagens de negócios no entanto podem levar mais tempo para retornar aos níveis anteriores. As indústrias em recuperação estarão prontas? Elas precisarão aumentar contratações, acelerar suas cadeias de suprimentos, reabrir instalações fechadas e descobrir como os recursos digitais poderão ajudá-las a enfrentar o 'novo mundo'. Tecnologia para o resgate (novamente!). As cadeias de suprimentos para peças de aeronaves, serviços de viagens e suprimentos para restaurantes - apenas para citar alguns - serão 'esticadas' ao limite, havendo escassez para aquelas que não tiverem acesso a redes de recebimento digitalmente aprimoradas, inteligentes e responsivas. 



Uma ferramenta do Federal Reserve Bank de Nova York agora sugere que a economia dos EUA cresceu cerca de 2,9% no quarto trimestre de 2020, ante uma estimativa anterior de quase 7,3%. A recessão econômica causada pela pandemia do coronavírus não acabou, pelo menos segundo o National Bureau of Economic Research (NBER). Especulou-se sobre uma possível 'recessão de duplo mergulho', na qual a economia se recupera brevemente de uma recessão apenas para cair em outra logo depois. Mas, os estrategistas dizem que isso não é muito provável. Em vez disso é possível que a economia melhore junto com a contenção do vírus. À medida que isso acontecer, espera-se que as empresas de capital aberto se sintam 'mais encorajadas' a aumentar suas perspectivas para 2021. E em geral, os lucros provavelmente serão positivos no próximo ano, em comparação com 2020. Enquanto isso, os consumidores poderão liberar alguma demanda reprimida para gastos em bens e serviços assim que houver uma vacinação. Os gastos com consumo pessoal representam atualmente quase 70% do PIB dos EUA, mas se os americanos se tornarem mais orientados para a poupança, pode haver algumas mudanças mais duradouras. Finalmente, a recuperação atual precisará ser ampliada - trazendo mais pessoas de volta à força de trabalho - para que os investidores possam então responder à seguinte pergunta: “A economia é forte o suficiente para se manter por conta própria?”. A perspectiva de longo prazo é positiva. Esperançosamente, estaremos voltando a algum tipo de ambiente normal em 2021.

Bloomberg 

Crise energética em 2021?

Já está faltando energia na China! O país corre o risco de sofrer com uma falta generalizada de energia, afetando fábricas, escritórios e postes de luz nas cidades. Enquanto a maioria dos países continua em lockdown, a economia chinesa volta a funcionar plenamente para abastecer o resto do mundo com seus produtos. O clima mais frio porém, também contribuiu com um excesso de consumo de energia elétrica no uso massivo de aquecedores e falta de carvão.



No Brasil, um crescimento econômico expressivo em 2021 também pode vir acompanhado de algum tipo de 'apagão elétrico'. Nossas hidrelétricas podem não ter reais condições de fornecer a energia necessária para suportar a retomada da economia - a não ser que as chuvas dos primeiros meses venham acima da média histórica. Num pior cenário, o governo terá que pedir às indústrias nacionais que reduzam as suas atividades. 




The Edge Markets

Guerra Comercial Estados Unidos X China

A eleição de Joe Biden não encerrará a guerra comercial EUA-China. Biden já prometeu manter as tarifas de Trump como uma alavanca nas negociações, sinalizando o início da nova competição econômica entre as duas superpotências. Na batalha para controlar os setores de tecnologia, os EUA estão implantando algumas armas muito arriscadas para vencê-la. À medida que a China se aproxima de uma paridade tecnológica com os EUA, a nação americana age para manter a sua supremacia. O bloqueio às aquisições chinesas de empresas americanas - uma das principais maneiras no modo pela qual a China se apropria da tecnologia avançada - na verdade também serve para manter o domínio comercial americano em dia. Mas, o que soa obviamente menos inteligente é o controle de exportações, que impede empresas americanas de venderem tecnologia as empresas chinesas - que ainda dependem de vários produtos especializados de hardware e software produzidos exclusivamente por uma ou duas empresas altamente especializadas nos Estados Unidos ou seus parceiros estratégicos, como as fabricantes de equipamentos usados ​​para produzir semicondutores.



O bloqueio neste fluxo comercial pode prejudicar seriamente os negócios chineses, como ocorreu com os da Huawei. Trump dobrou esta tática, proibindo vendas também para mais de 60 empresas chinesas, incluindo a fabricante líder de semicondutores SMIC e a fabricante mundial de drones DJI. Este pode ser um jogo muito perigoso e improvável de ter sucesso. Países se especializam quando negociam uns com os outros. EUA são excelentes em software, Japão em automóveis, Taiwan em semicondutores etc. Já a China, não é mais hoje a mera 'montadora de tudo' como nos anos 2000, onde juntava os iPhones com componentes vindos da Coréia e do Japão. Seu talento e conhecimento  tecnológico acumulado são atualmente de classe mundial. Alguém, em algum lugar, vai querer comprar produtos de tecnologia chinesa e, os Estados Unidos não conseguirão impedi-lo. Se a China não puder comprar equipamentos americanos, ela os comprará de qualquer outro lugar. Ou, se os EUA também conseguirem bloquear isso, a China simplesmente aprenderá como fazer os produtos bloqueados por si própria, gerando uma perda de receita enorme para as fabricantes americanas, que serão excluídas permanentemente do mercado chinês. Assim, certos controles podem facilmente acabar prejudicando mais os EUA do que a China. Em outras palavras, os controles de exportação são uma tentativa de forçar a indústria global de tecnologia a se dividir nitidamente em duas esferas - uma chinesa e outra americana. Mas, como o mercado chinês é muito grande, a América corre risco de repetir os mesmos erros cometidos por sua rival vencida na Guerra Fria, a União Soviética. Os controles de exportação são simplesmente uma ferramenta perigosa demais na competição econômica em uma economia já globalizada. Existem outras maneiras de limitar o alcance militar chinês, como o esforço cada vez mais bem-sucedido de deixar o 'mundo aliado' longe da tecnologia 5G da Huawei. Os EUA deveriam se limitar a métodos como este, enquanto atualiza a sua própria indústria de alta tecnologia e investe muito mais em pesquisas. 


Time 

Não, EUA e China não estão rumo a uma nova guerra fria

Apesar de muitas pessoas pensarem assim, não é difícil culpá-las depois dos últimos quatro anos turbulentos nas relações entre os dois países. Também é verdade que, nenhum país do mundo representa uma 'ameaça genuína' para os EUA como a China - tanto em termos de geopolítica quanto desafios a longo prazo. Há quatro principais razões para desconsiderar um conflito (aberto ou velado). 
-Primeiro:
A primeira Guerra Fria surgiu na ausência de uma ordem mundial existente após os destroços da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário de hoje, não haviam instituições multilaterais bem estabelecidas (ou corporações multinacionais tão entrincheiradas como a ONU ou OTAN são hoje) que pudessem atuar como freios à escalada de conflitos bélicos. A descolonização criou dezenas de novas nações que de repente, estavam à disposição do ideologismo - um componente crítico da velha Guerra Fria enquanto os EUA e a URSS competiam em todo o mundo para ganhar corações, mentes e governos para seus respectivos lados. Atualmente, os países estão mais procurando se proteger entre as duas superpotências econômicas mundiais do que jogar militarmente ao lado de uma ou de outra. 
-Segundo: 
A interdependência que existia entre os EUA e a China em 2020 é muito diferente da interdependência que existia entre os EUA e a URSS na época da Guerra Fria. Para os EUA e a URSS, o único interesse comum real que tinham era evitar a destruição mútua por meio de uma guerra nuclear. Apesar de toda a recente turbulência, a China tem sido uma tremenda beneficiária econômica da atual ordem mundial. Pequim não está procurando derrubar a ordem global tanto quanto está tentando esculpir mais espaço dentro dela para acomodar sua própria posição. Além disso, China e EUA precisam cooperar entre si na não proliferação nuclear, estabilidade macroeconômica, mudanças climáticas e pandemia da COVID-19. Essa cooperação é auxiliada por décadas de investimentos e relacionamentos que foram construídos por ambas as partes nos últimos anos. 
-Terceiro:
O poderio militar da China não está nem perto de chegar ao dos EUA e, o país asiático não parece por enquanto estar desafiando os americanos pela supremacia militar global no futuro. Esta é a distinção com a velha Guerra Fria, onde a URSS nunca foi um competidor econômico sério dos Estados Unidos, mesmo sendo poderosamente uma nação militar. Em tese, 'destruir' a China economicamente também devastaria a economia dos EUA. Então, o que se pode esperar é uma 'paz inquieta'. Mas, isso não define uma nova Guerra Fria. 
-Quarto:
Existem as limitações políticas de ambos os países a serem consideradas. Dados os objetivos reais de ambos os países, entrar em uma verdadeira Guerra Fria seria um erro estratégico tremendo.



Os EUA não procuram expandir sua presença internacional mas, na verdade, fazer menos no cenário internacional; isso é exatamente o oposto do que significaria travar uma Guerra Fria com a China. Já a ascensão econômica da China deixou vulnerabilidades como dívida corporativa expressiva, base de trabalho mais cara, menos produtividade e enormes investimentos em países economicamente fracos. Mas ainda há atritos entre as duas nações como Hong Kong , Taiwan, o Mar da China Meridional e os uigures. A disputa tecnológica entre estas potências vai continuar. Mas nada disso aponta para um tipo de Guerra Fria como vimos no século 20, onde a divisão ideológica forçava o resto do mundo a escolher um dos lados. Há muitas mais coisas importantes com o que se preocupar em 2021. E conflito, não é uma delas.


Army Technology

As previsões para a Tecnologia de Defesa em 2021 

Apesar de um ano desafiador, o mercado de tecnologia militar segue o seu caminho para 2021:
- investimentos em inovações de defesa prosperaram;
- programas em desenvolvimento foram implementados e,
- a face da guerra no futuro agora está mudada.



Em 2020 foi previsto um ano militar repleto de canhões ferroviários, lasers, exoesqueletos e armas de IA. Se há uma coisa que os especialistas aprenderam agora em 2020 é que, o futuro próximo será moldado mais pelo que aconteceu no ano anterior do que por grandiosas ideias de ficção científica.
A administração Biden se alinhará ao novo tratado nuclear START, a Internet das coisas militar (IoT), ao ciberespaço e a interoperabilidade nas forças armadas americana. E, é nas aeronaves que os projetos  oferecerão um maior potencial. O Tempest por exemplo, é a proposta para uma aeronave de caça de sexta geração, em desenvolvimento para a Força Aérea Real do Reino Unido pelo consórcio Team Tempest - devendo entrar em serviço em meados da década de 2030. 
O presidente eleito Joe Biden já deixou claro o seu compromisso com os tratados de controle de armas e, deve buscar uma extensão do novo tratado START, que rege os arsenais nucleares dos EUA e da Rússia. Biden acredita que o único objetivo deste arsenal nuclear é o de dissuadir - e, se necessário, retaliar - um ataque nuclear. A Força Espacial dos EUA, estabelecida em Dezembro de 2019, já está explorando soluções de defesa cibernética habilitadas para IA em seus 180 sistemas de missão espacial e ativos baseados no espaço, que são vulneráveis ​​a ciberataques. 


The National 

Ao longo de 2021 as relações internacionais passarão por uma 'reconfiguração massiva', à medida que a tecnologia desenraizar a 'ordem estabelecida', segundo o futurista geopolítico Abishur Prakash. Este foi realmente o ano de transição deste mundo tradicional na geopolítica - um lado governado pelo petróleo e o outro, governado pela tecnologia. O fundador e executivo-chefe do Centre for Innovating the Future, com sede em Toronto avalia os riscos para a geopolítica global em 2021:  



 - Novos pontos de confrontos globais surgirão devido ao uso da inteligência artificial e robótica pelos militares 
- China e a Rússia continuarão produzindo enxames de drones 
- EUA produzirão mais de seus drones Gremlin, que podem funcionar de forma autônoma e serem recapturados por grandes aeronaves
- A tecnologia militar continuará cara e ainda controlada por governos que a desenvolvem. Mas, isso vai mudar eventualmente a partir de 2021 
- Nações quebrarão as 'regras do espaço' para estabelecerem o seus domínios 
- A conclusão da estação espacial da China em 2022 será uma mudança importante à medida que o Ocidente perceber que, a área sob o seu domínio agora estará além do seu controle 


Airforce Technology


Gripen ampliando o poder aéreo brasileiro em 2021 

Já aqui no Brasil, o novíssimo caça sueco Gripen, comprado pela Força Aérea Brasileira (num total de 36 unidades encomendadas) estreou dia 24 de Setembro de 2020 em um voo aéreo no país - de Santa Catarina para São Paulo. Em Outubro o primeiro caça produzido - já batizado de F-39E - foi oficialmente apresentado pela FAB.




Em 2021, os céus do Brasil agora também serão riscados por esta poderosa arma de guerra na defesa e proteção do território brasileiro. O Brasil adicionou muito valor ao sistema da aeronave, como as telas (panorâmica, monitor no capacete, visor frontal) que estarão agora também em todos os caças Gripen ao redor do mundo. A indústria brasileira aliás, faz parte da cadeia de suprimentos da aeronave. O tabuleiro do jogo militar na América Latina poderá então mudar com a nova aquisição brasileira: outras nações na regiões farão movimentos semelhantes, renovando suas frotas aéreas defasadas. Esperamos contudo que, todas elas juntas, assegurem e perpetuem décadas seguidas de muita PAZ no continente! 


"SAÚDE, LUZ, PAZ.
Só não tenha medo. Tenha respeito." 

FELIZ ANO NOVO! Nos vemos novamente por lá! Muito Obrigado pela sua companhia em 2020. Bons ventos nos acompanhem em 2021. 

Robson Giro
, especial para a Codlux - Luz em Led 

Fontes: LedInside, PC Mag, Inkstone News, Terra, The Edge Markets, Better Homes & Gardens, Homes & Gardens, Medium, Independent, Review Geek, The National, Army Technology, Airforce Technology, Time, Veja   

Codlux® - Luz em LED

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