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Por que as lâmpadas de mercúrio deixarão o mercado?

Olá! Você sabia que as lâmpadas a vapor de mercúrio e de luz mista deixarão de ser fabricadas, exportadas e importadas a partir do ano que vem?



A data final para o Brasil e os signatários do Acordo de Minamata - assinado por mais de 140 países, incluindo a China- pararem de produzir, importar e exportar estes tipos de lâmpadas é 31/12/2020. Em virtude do Decreto Nº 9.470 de 14 de agosto de 2018 da Presidência da República, que promulgou a Convenção de Minamata sobre Mercúrio firmada pelo Brasil em Kumamoto (Japão) em 10 de outubro de 2013, o país deixará de produzir, exportar e importar a partir de 1º de Janeiro de 2021 em todo o território nacional uma série de produtos entre os quais, lâmpadas com mercúrio (lâmpadas a vapor de mercúrio, lâmpadas de luz mista de mercúrio e lâmpadas de indução magnética de mercúrio). As demais lâmpadas de mercúrio com dosagem limitada deste elemento químico continuarão por enquanto no mercado. A AbiluxAssociação Brasileira da Indústria de Iluminação – estima que, na iluminação pública do país, ainda existam um milhão e oitocentos mil pontos com lâmpadas a vapor de mercúrio - incluindo as aplicadas em indústrias, depósitos, pátios e estacionamentos entre outros, num total de dois milhões e trezentos mil pontos de luz.


Imagem: exemplo de uma Lâmpada mista típica

A recomendação da Abilux é para que lâmpadas a vapor de mercúrio, de luz mista de mercúrio e de indução magnética de mercúrio sejam substituídas preferencialmente por equipamentos em Led, de alta eficiência energética, durabilidade e maior poder de iluminação. Entre as dificuldades da continuidade de uso da luz em mercúrio, está a reposição desse item que, a curto prazo, sairá do mercado. A Convenção de Minamata sobre o uso do mercúrio é um tratado internacional assinado em 2013 onde mais de 140 países firmaram o primeiro acordo multilateral do século 20. O nome do acordo é uma referência às vítimas que morreram após consumirem peixes contaminados por mercúrio, na Baía de Minamata (Japão). No dia 6/07/2017 o texto foi ratificado pelo Congresso Nacional (Decreto Legislativo nº 99) e permitiu que o Brasil passasse a fazer parte da convenção, mas foi a promulgação que fez com que o acordo tivesse força de lei no território brasileiro. O Acordo de Minamata tem o patrocínio da UNEP – Nações Unidas para o Ambiente.

As lâmpadas de vapor de mercúrio são ainda usadas hoje principalmente para iluminação de ruas e fábricas por causa do baixo custo de investimento. Mas, devido à sua eficiência baixa, as lâmpadas de vapor de mercúrio consomem muito mais energia elétrica para alcançar uma determinada quantidade de luz do que, por exemplo, outras lâmpadas de iodetos metálicos ou de sódio de alta pressão. A lâmpada mista de mercúrio é uma versão da lâmpada de vapor de mercúrio que não necessita de reator como o modelo tradicional e pode ser ligada diretamente à rede elétrica, geralmente em 230V.. Sua luz produzida é uma mistura das radiações azuladas provindas do arco elétrico e, a eficiência luminosa é a metade das alcançadas nas de vapor de mercúrio completas - o que gera porém um custo menor, pela própria ausência de reator.

Imagem: diagrama de uma Lâmpada mista 

As lâmpadas de luz mista de mercúrio permitiam até então, instalações baratas para fábricas e edifícios de grandes dimensões, com vida mais longa do que as outrora lâmpadas incandescentes.

Lâmpadas CFL no mesmo caminho?

As lâmpadas fluorescentes compactas ou CFL, também contêm mercúrio e tendem a ter uma qualidade na fidelidade da cor abaixo da ideal. No primeiro trimestre de 2019, as lâmpadas fluorescentes compactas representaram menos de 5% de todas as vendas das lâmpadas clássicas nos Estados Unidos. As de Led em comparação, representaram mais de 70% das vendas no período. Alguns fabricantes como a General Electric nem fabricam mais lâmpadas fluorescentes compactas e outros varejistas não as vendem mais, como a rede Ikea por exemplo, que só vende equipamentos em Led como opção de iluminação desde Setembro de 2015.

Os cuidados na reciclagem de lâmpadas CFL

Cerca de 85% das lâmpadas fluorescentes tubulares contendo mercúrio ainda vão (mesmo sendo ilegal) para aterros sanitários comuns - como os da Austrália por exemplo - envenenando terras e lençóis freáticos na Natureza. A maioria das lâmpadas fluorescentes tubulares trabalham estimulando as moléculas de mercúrio para produzir luz ultravioleta e ativar o revestimento de fósforo sensível à radiação UV para acender, num processo cerca de 75% menos intenso em consumo de energia do que numa lâmpada incandescente tradicional (que desperdiça 90% da mesma energia consumida na forma de calor). Tanto as lâmpadas fluorescentes tubulares quanto as compactas (esta em menor proporção) podem liberar vapores de mercúrio se quebradas. Como o mercúrio é uma neurotoxina, isso significa que se uma lâmpada fluorescente for quebrada inadvertidamente, devem ser tomadas medidas especiais para a sua limpeza. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos recomenda arejar o local de 5 a 10 minutos antes de coletar cuidadosamente os cacos de vidro e colocar estes fragmentos e outros restos em uma garrafa pet lacrada com fita adesiva do tipo durex para, em seguida, colocar esta garrafa do lado de fora, até que a lâmpada possa ser levada para um centro de reciclagem adequado. Embora o mercúrio nas lâmpadas seja uma preocupação séria, as lâmpadas fluorescentes compactas (CFL) contêm uma quantidade muito pequena (4 miligramas) de mercúrio - menos de 1/100 da quantidade em um termômetro de mercúrio comum por exemplo. Mas a questão do mercúrio é uma desvantagem real e legítima para as lâmpadas fluorescentes compactas, comparada a atual tecnologia Led - que não contém mercúrio em sua fabricação e pode assim ser reciclada como um lixo eletrônico comum, sem contaminação do solo ou da água.

As vantagens do Led, uma luz sem mercúrio e sem raios UV 

Em tempos de coronavírus, onde a saúde nunca esteve tão em evidência para a nossa própria sobrevivência, a iluminação artificial de ambientes tem agora um papel fundamental no distanciamento social, quarentena ou Lockdown das grandes cidades. Estamos mais sob o efeito da iluminação artificial em nossos lares agora do que nunca - algo que não dávamos tanta atenção ou importância assim antes desta pandemia:
- Acordamos,
-higienizamos,
-cozinhamos,
-limpamos,
-cuidamos,
-ensinamos,
-trabalhamos,
-estudamos,
-treinamos,
-entretemos,
-cozinhamos novamente,
-higienizamos novamente,
-cuidamos novamente,
-enfim relaxamos e,
-dormimos... tudo isso agora e ao mesmo tempo, em casa! Tudo isso, sob a mesma luz (seja ela a ideal ou não).
Se você já tem uma iluminação em Led na sua casa que esteja aplicada da maneira correta - algo que só um projeto luminotécnico adequado pode oferecer - parabéns: seu lar tem a luz certa para dormir, acordar, executar tarefas e relaxar sem maiores preocupações com sua saúde (como estar sob efeito de uma iluminação com raios UV nocivos a pele e a visão; que também esquente literalmente os ambientes ou ainda, desregule o seu ritmo circadiano), além do "banho de luz" benéfico a experiência visual de sua decoração (que você nunca reparou tanto como agora!). Sim, porque para o seu bem-estar (principalmente agora em tempos de confinamento), até isto importa: na iluminação artificial de ambientes devemos nos atentar a vários pontos em um projeto luminotécnico. O modo como o nosso mundo está sendo fielmente apresentado em nossas casas é um deles.
Quanto a isso, primeiro há a questão do brilho de uma lâmpada, medida em lúmens. É basicamente o poder de iluminação que uma lâmpada é capaz de oferecer.
Segundo, há a cor ou tonalidade da luz, que é a temperatura da cor correlacionada - isso explica se uma fonte de luz branca pode parecer mais laranja, ou mais "quente" ou mais azul, que soará como uma luz "fria". Cada cor, cada tom de luz em uma lâmpada tem a função correta no ambiente. Falamos muito sobre este assunto aqui no Blog da Codlux®.
Finalmente, há a questão de como a luz "afetará" os seus objetos no ambiente.
Uma das métricas que o setor de iluminação usa para a qualidade do equipamento em Led é o Color Rendering Index, ou CRI - IRC em português (Índice de Reprodução de Cores). Este índice mostra como os objetos diversos ficam sob determinada fonte de luz em comparação a uma luz incandescente - ou uma luz do dia. Nesta escala relativa, a lâmpada incandescente e a luz do dia têm o mesmo índice: >100 (porque são as luzes de referência para a medida).
Lâmpadas fluorescentes têm um índice IRC em torno de >80 e, as lâmpadas de Led tem algo em torno de >90 - ou mais. Uma lâmpada abaixo de >50 pode ser 'ruim' porque as cores sob o seu efeito parecerão não naturais, assim como também as texturas, o conforto visual e até certa 'proteção', como não 'queimar' ou desgastar objetos de arte e também, não 'cozinhar' flores e plantas - algo muito comum no uso de lâmpadas incandescentes e halógenas por exemplo. Pode soar num primeiro momento que as lâmpadas em Led sejam um pouco fracas em seu IRC, mas isso não é de fato verdade: uma pontuação menor que >100 no equipamento Led significa simplesmente que a sua luz não faz com que os objetos se pareçam exatamente como se estivessem sob efeito de uma luz incandescente. Mas estas 'diferenças' vão tornando-se insignificantes, conforme a tecnologia melhora ano a ano. Se colocarmos hoje os mesmos objetos a serem iluminados lado a lado e sob efeito dos dois tipos de luz diferentes (Led e incandescente), a maioria das pessoas não seria capaz de dizer qual é a diferença entre eles. A qualidade espectral dos Leds melhorou muito e, a maioria de suas lâmpadas agora fazem um bom trabalho nas mais diversas superfícies quando aplicada corretamente no projeto luminotécnico. Portanto, o Led não só é livre do mercúrio como também, possui qualidades infinitamente superiores, tanto as próprias lâmpadas de vapor de mercúrio quanto as lâmpadas fluorescente CFL.



O que é a Convenção de Minamata sobre Mercúrio?

Não usar mercúrio. Não transportá-lo. Gerenciá-lo adequadamente.

A Convenção de Minamata sobre mercúrio é um

"tratado internacional que regula a emissão e liberação antropogênica de mercúrio e seus compostos de forma abrangente ao longo do ciclo de vida do mercúrio, da escavação ao seu comércio, uso, emissão, liberação e descarte, a fim de proteger a saúde humana e meio ambiente ".

O tratado tem como alvo principalmente as lâmpadas fluorescentes lineares (tubulares) usadas em iluminação residencial e industrial e também, as lâmpadas de mercúrio de alta pressão usadas na iluminação pública e em grandes espaços, entre outras. Adotada em 2013, a convenção entrou em vigor em 16 de agosto de 2017 após o número de países ratificantes atingir o mínimo de 50. 

Os principais destaques da Convenção são:

- Proibição geral ao comércio internacional (importação / exportação) de mercúrio
- Proibição geral de fabricação e importação/exportação de termômetros clínicos, baterias e medidores de pressão arterial que usam mercúrio, bem como lâmpadas fluorescentes que usam mais de uma quantidade fixa de mercúrio até 2020
- Redução de emissões de mercúrio na atmosfera, água e solo
Armazenagem e descarte adequados de mercúrio, compostos de mercúrio e resíduos de mercúrio

Alguns produtos em mercúrio proibidos em 2021 citados na Convenção:

Baterias (exceto baterias de óxido de prata com zinco com teor de mercúrio menor que 2% e baterias de zinco com ar com botão com teor de mercúrio menor que 2%
- Interruptores e relés (exceto pontes de medição de capacitância e perda de precisão muito alta e comutadores e relés de radiofrequência de alta frequência em instrumentos de monitoramento e controle com um teor máximo de mercúrio de 20 mg por ponte, comutador ou relé)
- Lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs) para fins de iluminação em geral de até 30 watts com teor de mercúrio superior a 5mg por queimador de lâmpada
- Lâmpadas fluorescentes lineares/tubulares (LFLs) para fins de iluminação em geral:
a) Fósforo de triband de até 60 watts com um teor de mercúrio superior a 5mg por lâmpada
b) Fósforo halofosfato de até 40 watts com um teor de mercúrio superior a 10mg por lâmpada
Lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão (HPMV) para iluminação em geral
- Lâmpadas fluorescentes de cátodo frio e lâmpadas fluorescentes de eletrodo externo (CCFL e EELF) para displays eletrônicos:
(a) comprimento curto (≤ 500 mm) com teor de mercúrio superior a 3,5 mg por lâmpada
(b) comprimento médio (> 500 mm e ≤ 1 500 mm) com teor de mercúrio superior a 5 mg por lâmpada
(c) comprimento longo> 1500 mm) com teor de mercúrio superior a 13 mg por lâmpada
Cosméticos (com teor de mercúrio acima de 1ppm), incluindo sabonetes e cremes para clareamento da pele (não incluem cosméticos para os olhos, onde o mercúrio é usado como conservante e não há conservantes substitutos eficazes e seguros disponíveis). A intenção não é cobrir cosméticos, sabões ou cremes com vestígios de mercúrio 
- Pesticidas, biocidas e anti-sépticos tópicos

- Dispositivos de medição não eletrônicos - exceto os dispositivos de medição não eletrônicos instalados em equipamentos de grande escala ou os utilizados para medições de alta precisão, quando nenhuma alternativa adequada isenta de mercúrio estiver disponível como:
(a) barômetros;
(b) higrômetros;
(c) manômetros;
(d) termômetros;
(e) esfigmomanômetros.
Amálgama dentária (utilizada antigamente para restaurar os dentes)

Alguns produtos em mercúrio excluídos da Convenção:

- Produtos essenciais para proteção civil e usos militares;
- Produtos para pesquisa, calibração de instrumentação, para uso como padrão de referência;
- Quando não houver alternativa viável de substituição de mercúrio disponível a interruptores e relés, lâmpadas fluorescentes de cátodo frio e lâmpadas fluorescentes de eletrodo externo (CCFL e EEFL) para displays eletrônicos e dispositivos de medição;
-Produtos utilizados em práticas tradicionais ou religiosas;
-Vacinas contendo tiomersal como conservante.


Imagem: países ratificantes atuais em 21 de julho de 2017 (clique no mapa para lista)

A Missão Permanente do Brasil no Escritório das Nações Unidas em Genebra prestou seus cumprimentos à secretaria da Convenção de Minamata sobre Mercúrio, apresentando o documento final assinado pelo governo brasileiro em 12 de Fevereiro de 2019 e, aproveitando a oportunidade para renovar ao Secretariado da Convenção de Minamata as garantias de sua mais alta consideração e respeito ao acordo.

Estamos no mês em que comemoramos o Dia Internacional da Luz (leia mais a respeito AQUI).

Este lembrete do porque as lâmpadas de mercúrio deixarão de vez o mercado serve para, além de informar, alertar você da importância em trocar, assim que possível, sua iluminação caso ela faça uso deste tipo de equipamento e também, tomar os devidos cuidados para não cometer erros de projeto caso queiram empurrar-lhe o estoque parado de uma tecnologia que já cumpriu com louvor o seu papel histórico na iluminação da humanidade.

Obrigado lâmpadas de mercúrio. Vida longa ao Led!

#MakeMercuryHistory

Robson Giro, especial para a Codlux® Luz em Led

Fontes: Paranashop, Wikipedia, Fact Check.org, Casio, Mercury Convention.org

Codlux® - Luz em LED

Luz é Função. Estamos empenhados nisso. 

LEIA TAMBÉM
Dia Internacional da Luz 2020

Sem eventos públicos, mas com você em casa comemorando!

Quer saber mais curiosidades sobre a Lâmpada Eletrônica?
Acompanhe o marcador de nosso Blog com todas as postagens para:




Comentários

  1. Falha grotesca nessas restrições. As lâmpadas a vapor de mercúrio de alta pressão sào quase sempre restritas no mercado, até mais fácil haver destinação adequada. Mas logo foram banidas. Agora as de baixa pressão (fluorescentes em geral), continuam a ser vendidas até hoje em muitos lugares. E em mercados EM QUE É QUASE CERTO A DESTINAÇÃO INADEQUADA, como o doméstico e pequenos comércios.
    Com o advento das LED, já poderiam ser banidas há tempos!

    Adendo da hipocrisia com VIOLAÇÃO de princípios laicos ou seculares, nas "excessões":
    "-Produtos utilizados em práticas tradicionais ou religiosas;"
    Ah, sim... Como sempre são "seres especiais". A religiosidade e afins envenenando tudo. Corrompendo a Sociedade e até o Estado!

    Adendo 2, esse tal de índice de "reprodução" de cores (IRC, ou em inglês CRI) não deixa de ser algo BEM ENGANOSO. NUNCA uma iluminação com baixa TCC vai reproduzir adequadamente as cores. Só ver NA PRÁTICA quando a luz do dia lado-a-lado com e as terríveis lâmpadas INcanDEsCENTES, onde são... INDECENTES! Podem ser adequadas p/ BAIXÍSSIMO nível de iluminação, onde fica agradável. Mas com elevado, além do aspecto péssimo, distorce as cores. Na PRÁTICA uma lâmpada de IRC 70, mas com TCC >= 5kK reproduz muito melhor as cores que uma INcanDEsCENTE, mesmo halógena, de 3kK.

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    1. Falha no gerenciamento. Comentário "anônimo" repetido saiu sem vincular ao G-mail, que o fiz, mas veio depois... E o "anônimo" não pode ser apagado.

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  2. Falha grotesca nessas restrições. As lâmpadas a vapor de mercúrio de alta pressão sào quase sempre restritas no mercado, até mais fácil haver destinação adequada. Mas logo foram banidas. Agora as de baixa pressão (fluorescentes em geral), continuam a ser vendidas até hoje em muitos lugares. E em mercados EM QUE É QUASE CERTO A DESTINAÇÃO INADEQUADA, como o doméstico e pequenos comércios.
    Com o advento das LED, já poderiam ser banidas há tempos!

    Adendo da hipocrisia com VIOLAÇÃO de princípios laicos ou seculares, nas "excessões":
    "-Produtos utilizados em práticas tradicionais ou religiosas;"
    Ah, sim... Como sempre são "seres especiais". A religiosidade e afins envenenando tudo. Corrompendo a Sociedade e até o Estado!

    Adendo 2, esse tal de índice de "reprodução" de cores (IRC, ou em inglês CRI) não deixa de ser algo BEM ENGANOSO. NUNCA uma iluminação com baixa TCC vai reproduzir adequadamente as cores. Só ver NA PRÁTICA quando a luz do dia lado-a-lado com e as terríveis lâmpadas INcanDEsCENTES, onde são... INDECENTES! Podem ser adequadas p/ BAIXÍSSIMO nível de iluminação, onde fica agradável. Mas com elevado, além do aspecto péssimo, distorce as cores. Na PRÁTICA uma lâmpada de IRC 70, mas com TCC >= 5kK reproduz muito melhor as cores que uma INcanDEsCENTE, mesmo halógena, de 3kK.

    Falha no gerenciamento, a msg era pare ter saído com identificação e foi "anônimo" e depois apareceu a conta do G-mail.

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