Olá!
Neste fim de semana, temos finalmente boas notícias para a economia brasileira e mundial: o encontro das 20 maiores economias do mundo ocorrido esta semana na cidade de Osaka (Japão), culminou com o fechamento de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia e, logo em seguida, o anúncio do fim (ou, de pelo menos parte) da crise comercial entre Estados Unidos e China.
Do lado brasileiro, um dos maiores acordos comerciais da atualidade foi conquistado, segundo as palavras do presidente francês Emmanuel Macron, "...devido ao compromisso do presidente Jair Bolsonaro em lutar pela biodiversidade". Segundo ele, a garantia do presidente brasileiro neste sentido foi a chave para o entendimento no acordo. Vale lembrar que o presidente francês ameaçou abandonar as negociações com o Mercosul se o Brasil deixasse o "Acordo de Paris". Por outro lado, o presidente do Brasil jogou na mesa de negociações, números conflitantes que demonstravam que também a Alemanha por exemplo - assim como o Brasil em outros pontos - não poderia cumprir todas as suas metas no Acordo de Paris, como aquelas relacionadas aos combustíveis fósseis.
Só no Brasil, o acordo com a União Européia (que durou 20 anos para ser finalizado e até levou o chanceler argentino Jorge Faurie as lágrimas) pode representar um aumento em vendas externas na ordem de US$9,9 bilhões nos primeiros anos vigência. O Ministério da Economia prevê um aumento nos investimentos na casa dos US$113 bilhões pelos próximos 15 anos.
Já a boa notícia por parte da China vem com o fim do bloqueio americano aos negócios da Huawei nos Estados Unidos. A empresa caminha a largos passos para se tornar a maior vendedora de smartphones do mundo e, também se posiciona muito confortavelmente na vanguarda da implantação de tecnologia 5G no planeta. Apesar de um belo estrago já ter sido feito (devido a uma proibição anterior de não poder continuar usando o Android em seus produtos) com a antecipação nos planos da empresa chinesa de lançar um sistema operacional próprio, dependendo assim menos de tecnologias estrangeiras no futuro, tanto americanos quanto chineses disseram que o acordo fechado foi favorável a ambos.
No final, entre ameaças, "toma-lás dá-cás", cocaína a bordo do avião de apoio a representação brasileira e um Estados Unidos ainda fora do Acordo de Paris, parece-nos que salvaram-se todos.
E a roda da economia mundial continuará enfim - mesmo que meio capenga - a funcionar em benefício de seus 20 maiores players. Que a sustentabilidade e eficiência energética estejam também - e cada vez mais - inseridas neste dinâmico cenário.
Robson Giro - especial para a Codlux® - Luz em Led
Fontes: TargetHD, Terra, BBC Brasil
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